Um olhar crítico sobre o jusnaturalismo subversivo de John Finnis

Autores

  • Miguel Régio Almeida Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal) Instituto Superior Bissaya Barreto (Coimbra, Portugal)

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.23065

Palavras-chave:

Direito Natural, São Tomás de Aquino, Public Reason, Revelação, Filosofia do Direito

Resumo

Atentando ao sempre renovado interesse pelas teorias sobre a fundamentação do Direito, expomos parte do pensamento daquele que é considerado o caput scholae do novo Direito Natural, John Finnis, cujo eixo radica nos postulados do Doctor Angelicus. Relevando temáticas como o matrimónio, a homossexualidade, a bioética e as limitações resultantes da Public Reason, elaboramos algumas sérias dúvidas acerca da bondade desta perspetiva jusnaturalista para a Filosofia do Direito.

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Biografia do Autor

Miguel Régio Almeida, Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (Portugal) Instituto Superior Bissaya Barreto (Coimbra, Portugal)

Doutorando em Ciências Jurídico-Filosóficas, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde já trabalhou enquanto Monitor. Mestre na mesma área, contando ainda com diversas formações em Direitos Humanos, pelo Ius Gentium Conimbrigae e pelo European Inter-University Centre for Human Rights and Democratisatin.

Professor Assistente no Instituto Superior Bissaya Barreto (Coimbra, Portugal).

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Arquivos adicionais

Publicado

2016-04-21

Como Citar

Almeida, M. R. (2016). Um olhar crítico sobre o jusnaturalismo subversivo de John Finnis. Aufklärung: Journal of Philosophy, 3(1), p.135–144. https://doi.org/10.18012/arf.2016.23065