O próprio, o estrangeiro e o ponto de vista do universal: Aproximações entre Levinas e Waldenfels

Autores

  • Marcelo Fabri Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.43948

Palavras-chave:

fenomenologia, estrangeiro, responsividade, universal

Resumo

O artigo propõe uma aproximação entre Levinas e Waldenfels tomando como ponto de partida a condição responsiva da subjetividade humana. A pergunta que atravessa a pesquisa é esta: como pensar um conceito de universal que não seja sinônimo de apropriação do outro? Ou ainda: o que entender por uma universalidade que se abre ao outro enquanto tal? Para responder a essas questões, propõe-se considerar a universalidade de duas maneiras: o universal da justiça, de que fala Levinas, e a universalidade lateral, de que fala Waldenfels inspirando-se em Merleau-Ponty. Duas maneiras distintas e talvez complementares de se descrever o humano a partir da relação ao estrangeiro, isto é, como afecção e responsividade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Marcelo Fabri, Universidade Federal de Santa Maria

Doutor em Filosofia UNICAMP

Prof. Titular do Departamento de Filosofia da UFSM

Referências

ARBIB, D.- Monde et subjectivation dans Totalité et Infini. In: COHEN-LEVINAS, D./SCHNELL, A.- Relire Totalité et Infini d’Emmanuel Levinas, Paris: Vrin, 2015.pp. (167-194).

FRANCK, D.- L’un-pour-l’autre. Levinas et la signification, Paris: PUF, 2008.

HABERMAS, J./TAYLOR, C.- Multiculturalismo. Lotte per il riconoscimento. Trad. Leonardo Ceppa, Milano: Feltrinelli, 2003.

HUSSERL, E.- Meditações cartesianas. Trad. Pedro M.S. Alves, Rio de Janeiro: Forense, 2015.

LEVINAS, E. A l’heure des nations, Paris: Minuit, 1988.

LEVINAS, E. Les imprévus de l’histoire, Montpellier: Fata Morgana, 1994.

LEVINAS, E. Difficile Liberté, Paris: Albin Michel, 1995.

LEVINAS, E. Difficile Liberté, Paris: Albin Mich. Carnets de captivité et autres inédits (Oeuvres 1), Paris: Bernard Grasset/IMEC, 2009.

LEVINAS, E. Difficile Liberté, Paris: Albin Mich. En découvrant l’existence avec Husserl et Heidegger, Paris: Vrin, 2010.

LEVINAS, E. Difficile Liberté, Paris: Albin Mich. Autrement qu’être ou au-delà de l’essence, Paris: Le Livre de Poche, 2014.

MERLEAU-PONTY, M.- De Mauss à Claude-Lévi-Strauss. In: Éloge de la philosophie, Paris: Gallimard, 1960 (p. 123-142).

WALDENFELS, B.- La responsabilité. In: LEVINAS, E.- Positivité et transcendance (org. Jean-Luc Marion), Paris: Vrin, 2000 (p. 259-283).

WALDENFELS, B. Experience of the alien in Husserl’s phenomenology. In: WELTON, D./ZAVOTA, G.- Edmund Husserl. Critical Assessments of Leadings Philosophers, London/New York: Routledge, 2005 (vol. IV).

WALDENFELS, B. Fenomenologia dell’estraneo. Trad. Ferdinando G. Menga, Milano: Raffaello Cortina Editore, 2008.

WALDENFELS, B. Topographie de l’étranger. Études pour une phénoménologie de l’étranger, 1, Paris: Van Dieren Éditeur, 2009.

Arquivos adicionais

Publicado

2019-07-10

Como Citar

Fabri, M. (2019). O próprio, o estrangeiro e o ponto de vista do universal: Aproximações entre Levinas e Waldenfels. Aufklärung: Revista De Filosofia, 6(1), p.25–34. https://doi.org/10.18012/arf.2016.43948