Memória e distinção entre alma e corpo em Santo Agostinho e Bergson

Autores

  • Renan Pires Maia

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2019.49244

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo fazer uma breve análise de como Santo Agostinho e Bergson abordam a questão da natureza da memória e da distinção entre alma ou espírito e corpo. Para Santo Agostinho a alma é, seguindo a lógica da metafísica que se consolidava desde antes dele, o princípio motor do corpo, sede de todas as faculdades mentais. Assim, a sensação, a percepção e também a memória são faculdades da alma, que se utiliza do corpo para realiza-las. O corpo seria, portanto, instrumento para a realização destas faculdades. Bergson retoma esta discussão afirmando uma distinção entre espírito e corpo, considerando a memória como uma faculdade irredutível ao puro mecanismo cerebral.

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Publicado

2019-11-21

Como Citar

Pires Maia, R. (2019). Memória e distinção entre alma e corpo em Santo Agostinho e Bergson. Aufklärung: Journal of Philosophy, 6(3), p.75–84. https://doi.org/10.18012/arf.2019.49244