Vivendo sob o signo do capital: subjetivação e representações no capitalismo
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v8i3.49267Palavras-chave:
Reificação, subjetividade, mercadoria, representação, signosResumo
Neste artigo propõe-se encarar o capitalismo como forma social portadora de signos, onde sujeitos reificados compartilham significantes adequados à forma mercadoria, elaboram suas individualidades por meio de parâmetros e valores sociais comungados pelo mercado, e identificam seus sentidos e comportamentos por meio da realidade instituída que granjeia a mercadoria como sua forma universal de expressão. Busca-se instituir as bases do problema através do desenvolvimento da contradição Capital e Trabalho para então apontar que criação de novas formas de subjetivação é caminho necessário para o desenvolvimento de novas relações sociais.
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