Cinema em Lukács: a atmosfera psíquica em movimento
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v7i3.52408Palavras-chave:
Cinema, Dupla mimese, Atmosfera cinematográfica, LukácsResumo
O artigo dialoga com o debate empreendido por Lukács sobre cinema. Para esse autor, o filme é fruto de uma classe de reflexo que duplica a mimese. Opta-se, metodologicamente, por um estudo de caráter teórico-bibliográfico em que se opera uma leitura imanente de parte da Estética do húngaro. Sob tais orientações, a comunicação tematiza os principais pontos pelos quais Lukács ergue seu entendimento sobre a arte cinematográfica: 1) relação com o desenvolvimento da técnica; 2) autenticidade cinematográfica; 3) tendência a minimizar a objetividade indeterminada: labilidade e elasticidade; 4) atmosfera psíquica; 5) “linguagem” cinematográfica. A exposição entende que o cinema, embora tenha nascido como um produto do capitalismo desenvolvido, guarda a contradição de possuir elevado nível de realismo, ao mesmo tempo em que pode trafegar as mais tacanhas ideologias burguesas.
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