A ressignificação da cultura a partir da revolução científica: um estudo a partir da fenomenologia de Michel Henry
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v7i3.52802Palavras-chave:
Michel Henry, Vida, cultura, ciência, barbárieResumo
O presente artigo tem como objetivo descrever a cultura como manifestação da vida originária, a barbárie como resultado da chegada da revolução científica moderna e a ressignificação da vida e da cultura a partir dessa objetividade do ser. Partimos da teoria de Michel Henry de que a vida se manifesta de forma originária e absoluta, em sua sensibilidade, constituindo a cultura e a arte como manifestações concretas da vida em suas diferentes formas elementares. Porém, com a chegada da ciência, a subjetividade foi sendo objetivada levando ao esquecimento da vida e a decadência cultural, o que originou a barbárie. Na obra A Barbárie, Henry descreve essa mudança radical ocorrida com a revolução científica em que a cultura e a vida foram ressignificadas. Assim, pretendemos descrever essas novas concepções a partir de uma proposta fenomenológica e a possibilidade de um retorno a vida e a sensibilidade originária que foram esquecidas pela sua objetivação.
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