Justiça como virtude artificial: Sobre o artifício humano na concepção de justiça de Hume

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.v8i3.52919

Palavras-chave:

Artifício, Hume, justiça, natureza humana, virtudes artificiais

Resumo

O artigo considera a tese humiana segundo qual a justiça é uma virtude artificial. Com base na análise de alguma das concepções apresentadas nas obras Tratado da Natureza Humana e Investigação sobre os Princípios da Moral, este texto propõe que a afirmação em questão exige uma qualificação. A noção de artifício, no contexto da discussão sobre justiça, deve ser compreendida à luz de uma relação fundamental entre disposições da espécie humana: a reflexão na sua atividade de refrear as paixões. Nesse sentido, o artificial, enquanto relacionado a isso que se concebe como artifício humano, pode ser compreendido, de alguma maneira, como natural, enquanto característico da espécie humana.

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Biografia do Autor

Gehad Marcon Bark, Universidade Federal do Paraná

Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba e Filosofia pela Universidade Federal do Paraná. Mestre e Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal do Paraná, na linha de pesquisa de Epistemologia e Metafísica, com especialização em andamento em Docência no Ensino Superior pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Atua, com ênfase, na discussão de temas relacionados à filosofia teórica e prática de Kant, sua retomada e interpretação por filósofos contemporâneos. Possui interesse por questões diversas nos campos da Filosofia do Direito, da Filosofia Política e da Epistemologia.

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Arquivos adicionais

Publicado

2021-12-14

Como Citar

Marcon Bark, G. (2021). Justiça como virtude artificial: Sobre o artifício humano na concepção de justiça de Hume. Aufklärung: Journal of Philosophy, 8(3), p.161–174. https://doi.org/10.18012/arf.v8i3.52919

Edição

Seção

Artigos