Sartre: o existencialismo em torno da morte
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v7i3.55296Palavras-chave:
morte, nadificação, absurdo, existencialismoResumo
O tema da morte sempre esteve presente na história da filosofia e também está nos textos existencialistas de Sartre. A principal obra que trata da morte é: “O ser e o nada” de 1943, no qual se concentra esse artigo. Nesta obra a morte é vista como limite para a nadificação. Contudo destaca-se também, a importante concepção do existencialismo ateu na obra “O existencialismo é um humanismo”, no qual a morte é apresentada como fim, sem as perceptivas de pós-morte do cristianismo. Ainda tratar-se-á do texto “A náusea”, como forma de pensar a morte e sua absurdidade. O tema do absurdo também é descrito na obra “O ser e o nada”, e é a primeira chave de leitura para esse fenômeno do limite da vida, mas que ainda é vida. Um último tema a abordar, e nem por isso menos importante, é o ser-para-outro, a concepção da minha morte encarada pelo outro, e como esse outro reage e fundamenta, em certo sentido, minha própria morte.
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