Sartre: o existencialismo em torno da morte

Autores

  • Vanessa Furtado Fontana Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.v7i3.55296

Palavras-chave:

morte, nadificação, absurdo, existencialismo

Resumo

O tema da morte sempre esteve presente na história da filosofia e também está nos textos existencialistas de Sartre. A principal obra que trata da morte é: “O ser e o nada” de 1943, no qual se concentra esse artigo. Nesta obra a morte é vista como limite para a nadificação. Contudo destaca-se também, a importante concepção do existencialismo ateu na obra “O existencialismo é um humanismo”, no qual a morte é apresentada como fim, sem as perceptivas de pós-morte do cristianismo. Ainda tratar-se-á do texto “A náusea”, como forma de pensar a morte e sua absurdidade. O tema do absurdo também é descrito na obra “O ser e o nada”, e é a primeira chave de leitura para esse fenômeno do limite da vida, mas que ainda é vida. Um último tema a abordar, e nem por isso menos importante, é o ser-para-outro, a concepção da minha morte encarada pelo outro, e como esse outro reage e fundamenta, em certo sentido, minha própria morte.

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Biografia do Autor

Vanessa Furtado Fontana, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE

Doutora em Filosofia na área de Ontologia pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2013), Mestre em Filosofia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE (2007), Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual de Maringá - UEM (2005), atuando principalmente nos seguintes temas: Husserl, Sartre, filosofia moderna, filosofia contemporânea, fenomenologia e existencialismo.

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Arquivos adicionais

Publicado

2020-11-28

Como Citar

Fontana, V. F. (2020). Sartre: o existencialismo em torno da morte. Aufklärung: Revista De Filosofia, 7(3), p.99–110. https://doi.org/10.18012/arf.v7i3.55296

Edição

Seção

Artigos