O ascetismo como sintoma da vontade de poder doente
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v7iesp.56763Palavras-chave:
Vontade de Poder, Ideais ascéticos, Saúde, Doença, Genealogia da MoralResumo
O presente artigo possui como objetivo argumentar que o ascetismo em Nietzsche, desenvolvido pelo autor principalmente em sua Genealogia da Moral, pode ser encarado como sendo um sintoma de uma Vontade de Poder enfraquecida. Primeiramente buscar-se-á apresentar uma conceituação do que vem a ser a Vontade de Poder em Nietzsche, bem como argumentar a favor de seu caráter ôntico-ontológico, do qual deriva o segundo conceito trabalhado neste artigo. O segundo passo será dado no sentido de conceituar o que o autor compreende como sendo os ideais ascéticos em relação com a moral escrava. O terceiro e último passo, por fim, consistirá na demonstração de uma relação entre o primeiro conceito e o ascetismo, argumentando ser este um sintoma de uma vida doente. Isto é, se vida e mundo são Vontade de Poder, logo o ascetismo, longe de ser expressão de uma falta daquela, nada mais seria que não um sintoma de uma doença, que consistiria no enfraquecimento da essência do ente humano.
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Referências
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