De Gilles Deleuze a Michel Onfray: Pela busca de algum tipo revolucionário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.v11i1.60147

Palavras-chave:

Condotiere. Deleuze. Guattari. Monoteísmo. Onfray

Resumo

Tendo como apoio as leituras dos filósofos Gilles Deleuze, Félix Guattari e Michel Onfray, o presente artigo objetiva realizar um balanço crítico a partir daquilo que se entende por “sociedade de controle” para, em seguida, inspirado na filosofia nietzschiana do “além do homem” [Übermensch], verificar a viabilidade de florescer algum tipo humano cuja postura criativa e corajosa supere as situações mais adversas da pós-modernidade. Isto posto, a pesquisa adota o seguinte método: primeiro, de forma sucinta, apresentar o desenvolvimento das diferentes produções de registro, conforme apresentadas em O Anti-Édipo; segundo, após a obra deleuziana abrir margem para se pensar no “esquizo”, isto é, no indivíduo aquém das imposições sociais, complementarmos com a hipótese da tipologia onfraryana do “condottiere”, tornando-o modelo de resistência e de insubmissão, inspirando, portanto, o possível aparecimento de uma quarta produção de registro cogitada por Deleuze e Guattari.  

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Biografia do Autor

Abraão Lincoln Ferreira Costa, Centro Universitário Planalto do Distrito Federal

Doutor em Filosofia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Professor de Filosofia no Curso de Direito e Educação do Centro Universitário Estácio de Brasília. Pós-Doutorando em Filosofia pelo Programa de Pós Graduação em Filosofia da Universidade de Brasília (PPGFIL - UnB).

Referências

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Arquivos adicionais

Publicado

2024-05-11

Como Citar

Costa, A. L. F. (2024). De Gilles Deleuze a Michel Onfray: Pela busca de algum tipo revolucionário. Aufklärung: Journal of Philosophy, 11(1), p.161–170. https://doi.org/10.18012/arf.v11i1.60147

Edição

Seção

Artigos