Vidas vivas inviáveis: Etnografia sobre os homicídios de travestis no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul
Palavras-chave:
TJMS, Travestis, Análise de discursoResumo
Este artigo analisa as representações sobre as travestis nos enunciados judiciais produzidos pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul (TJMS) e complementarmente traz nossos diálogos com as travestis de Dourados/MS. Debruçamo-nos sobre os julgamentos de assassinatos destes sujeitos e das falas de travestis em solos douradenses, cujas existências abalam as normas binárias de gênero que nos subjetivam e a partir das quais, como nos inspira Michel Foucault, são produzidas as “verdades” de nós sujeitos (assujeitados) ocidentais. Através das análises discursivas foucaultianas destes julgamentos e das narrativas de travestis douradenses, sugerimos que elas são re-presentadas como corpos abjetos e/ou inumanos pelo TJMS.Downloads
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Publicado
2015-01-03
Como Citar
BECKER, S.; LEMES, H. B. G. Vidas vivas inviáveis: Etnografia sobre os homicídios de travestis no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Revista Ártemis, [S. l.], v. 18, n. 1, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/22545. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos