Estudos de gênero e autoria feminina: o caso Júlia Lopes de Almeida

Autores

  • Nadilza M. de B. Moreira

Resumo

Nosso ensaio se propõe a focalizar a crise do cânone a partir dos anos 60 do século XX, acompanhada pela crise dos estudos literários quando a voz autoral feminina invade o território masculino do fazer literário. O enfoque crítico-teórico se dará de mãos dadas com os estudos de gênero e a crítica feminista, embasado pelo conceito de ginocrítica, termo cunhado pela teórica americana, Elaine Showalter. A ginocrítica tem por objeto de estudo a mulher enquanto escritora, isto é, a mulher enquanto produtora de signifi cado textual. O sentido de gênero adotado para a análise do corpus, o conto Ânsia Eterna, de Júlia Lopes de Almeida, é o de uma “categoria sexual socialmente construída”. O estudo em tela conclui que, a literatura brasileira privilegia o protagonismo autoral masculino, branco, classe-média, portanto, machista.

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Publicado

2015-10-16

Como Citar

MOREIRA, N. M. de B. Estudos de gênero e autoria feminina: o caso Júlia Lopes de Almeida. Revista Ártemis, [S. l.], v. 19, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/26195. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

Seção

II Jornada Gênero e Literatura