Entre fronteiras e trincheiras: conflitos políticos e antagonismo de gênero no movimento hip hop

Autores

  • Jaileila de A. Menezes
  • Mônica Rodrigues Costa
  • Renata P. dos S. Moura
  • Tábata de L. Pedrosa

Resumo

As desigualdades de gênero vividas pelas jovens mulheres que participam do movimento hip hop repercutem sobre os posicionamentos políticos adotados por elas em seus enfrentamentos, passando a adotar distintos tipos de conflitualidade com os jovens homens e até mesmo entre elas. Este estudo, de caráter qualitativo e inspiração etnográfica, contou com diferentes métodos de coleta, tais como as observações dos eventos e dos blogs e entrevistas com as jovens participantes de dois coletivos liderados por grafiteiras. Localizamos conflitualidades entre as jovens que se posicionam como ‘feministas’ e as que se posicionam como ‘femininas’ e que passaram à condição de adversárias políticas em meio aos estilos distintos de participação da mulher no hip hop. A problematização dos conflitos de fronteira e trincheira nos levou a considerar a dinâmica entre conflitualidade política e antagônica e suas repercussões para as bandeiras e práticas ético-políticas do movimento hip hop em relação ao movimento feminista.

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Publicado

2015-12-21

Como Citar

DE A. MENEZES, J.; RODRIGUES COSTA, M.; P. DOS S. MOURA, R.; DE L. PEDROSA, T. Entre fronteiras e trincheiras: conflitos políticos e antagonismo de gênero no movimento hip hop. Revista Ártemis, [S. l.], v. 20, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/27055. Acesso em: 22 dez. 2024.