A representação de Marina no romance Angústia, de Graciliano Ramos

Autores

  • Everton Vinícius Araujo Silva Universidade Estadual de Alagoas
  • Helenice Fragoso dos Santos Universidade Estadual de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.53314

Palavras-chave:

Graciliano Ramos, Angústia, Representação feminina

Resumo

É objetivo nosso estudar a representação de Marina, no romance Angústia, de Graciliano Ramos, a fim de averiguar como a personagem figura no plano da narrativa, tendo em vista que sua imagem é construída a partir da ótica de um sujeito em profundo estado de perturbação, além das forças de conflitos vigentes, materializadas pelo sistema patriarcal. Como procedimento metodológico, optou-se por um estudo bibliográfico, com o suporte de material já publicados pertinentes a esta pesquisa. As considerações aqui tecidas são embasadas por Alfredo Bosi (1979), Afrânio Coutinho (1997), Antônio Cândido (2006 & 1999), Fernando Cerisara Gil (1997), Losandro Antônio Tedeschi (2014), Carlos Nelson Coutinho (1978), Marcos Hidemi de Lima (2006), entre outros. Visto que a construção da referida personagem feminina se dá pela visão de um sujeito patriarcal em plena degradação da experiência humana, foi possível perceber a situação de imobilidade advinda do sistema e da visão opressores à mulher.

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

ARAUJO SILVA, E. V.; FRAGOSO DOS SANTOS, H. A representação de Marina no romance Angústia, de Graciliano Ramos. Revista Ártemis, [S. l.], v. 30, n. 1, p. 269–281, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.53314. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/53314. Acesso em: 22 dez. 2024.