Feminismo Gordo: sexo, desejo e prazeres revolucionários

Autores

  • Malu Jimenez Universidade Federal de Mato Grosso
  • Marcelle Jacinto da Silva

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2021v31n1.54089

Palavras-chave:

Feminismo Gordo., Prazeres Revolucionários., Sexopolítica., Epistemologias Subalternas.

Resumo

A ação biopolítica no capitalismo contemporâneo alimenta discursos de poder e disciplina a sexualidade e tecnologias que normatizam identidades e corporeidades possíveis nas práticas sexuais heteronormativas como regime político e tecnológico na reprodução de corpos. Esse texto visa repensar formas subalternas de sobrevivência, a partir do feminismo gordo, o qual propõe a desobediência ao sistema sexual-político hegemônico com caráter colonizador, rompendo essa lógica de corporeidades patologizadas sobre mulheres gordas. A proposta é denunciar uma injustiça epistemológica sobre esses corpos grandes e a construção do desejo que classifica corpos desejáveis enquanto saudáveis, e os indesejáveis enquanto doentes e perversos, em uma nova proposta revolucionária de sexo, desejo e prazeres.

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Biografia do Autor

Malu Jimenez, Universidade Federal de Mato Grosso

Filósofa, feminista gorda, professora pesquisadora, mestra e doutora em Estudos de Cultura Contemporânea pela UFMT, idealizadora do projeto lute como uma gorda, fundadora do Grupo de Estudos Transdisciplinares do Corpo Gordo no Brasil.

Marcelle Jacinto da Silva

Departamento de Ciências Sociais; vinculada ao Núcleo de Estudos sobre Sexualidade, Gênero e Subjetividade - NUSS UFC.

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Publicado

2021-07-11

Como Citar

JIMENEZ JIMENEZ, M. L.; DA SILVA, M. J. Feminismo Gordo: sexo, desejo e prazeres revolucionários. Revista Ártemis, [S. l.], v. 31, n. 1, 2021. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2021v31n1.54089. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/artemis/article/view/54089. Acesso em: 28 mar. 2024.