O campo dos estudos e a construção da igualdade de gênero em Moçambique: as contribuições de Ana Loforte e Isabel Casimiro
Palavras-chave:
Trajetórias, Ana Loforte, Isabel Casimiro, Estudos e Igualdade de Gênero, MoçambiqueResumo
Neste trabalho apresentamos as trajetórias de duas intelectuais moçambicanas, nomeadamente: Ana Loforte (antropóloga) e Isabel Casimiro (socióloga). Com base nessas trajetórias, buscamos analisar suas contribuições para a construção do campo dos estudos e de igualdade de gênero em Moçambique. O objetivo é compreender as influências que as suas trajetórias tiveram no âmbito epistêmico e político da constituição do campo, junto aos movimentos sociais e na construção de políticas públicas para as mulheres. Trata-se de um trabalho[1] interdisciplinar, cuja metodologia baseia-se em entrevistas realizadas com estas protagonistas, pesquisas em arquivo e com base na literatura (histórica, antropológica e sociológica) produzida por elas e acerca delas. O trabalho oferece um panorama histórico e visibiliza temas, perspectivas teóricas, conexões e as contribuições dessas intelectuais na formação de um pensamento social moçambicano, particularmente no campo dos estudos de gênero.
[1] Uma primeira discussão sobre essa pesquisa foi apresentada no Simpósio Temático “Ciência, tecnologia e feminismos: empoderamento e agência de meninas e mulheres”, no Seminário Internacional Fazendo Gênero 12 – “Lugares de fala: direitos, diversidades, afetos” – promovido pelo Instituto de Estudos de Gênero da UFSC em Florianópolis, de 19 a 30 de julho de 2021.