Considerações Interseccionais na Prática da Comunicação Não-Violenta

Authors

Giovanna Caroliny Oliveira Nicolau Universidade de Washington
Pablo de Assis Universitário UniDomBosco (UniDBSCO) e Universidade Positivo (UP).

Keywords:

Comunicação Não-Violenta; capitalismo; opressão; interseccionalidade; colonização.

Abstract

O presente artigo objetiva analisar a aplicação da técnica de Comunicação Não- Violenta (CNV) em contextos interseccionais, considerando questões de raça, classe e gênero. Para isso, o estudo se baseia em uma revisão de literatura com autores como Paulo Freire, bell hooks, Angela Davis e Aime Césaire. A análise aponta que a CNV pode ser limitada por questões sociais e culturais que afetam as relações interpessoais e, assim, apresentar-se como uma técnica que reforça a violência colonizadora. É necessário reconhecer as diferenças entre as pessoas e levar em conta suas experiências sociais para promover uma comunicação mais empática e inclusiva. O estudo inclui a importância da interseccionalidade na prática da comunicação; os desafios para aplicação da técnica em contextos interseccionais; e as possibilidades de transformação social por meio da comunicação descolonizada, que pode ser uma ferramenta importante para promover mudanças sociais significativas, desde que seja aplicada com sensibilidade às questões interseccionais.

Palavras-chave: Comunicação Não-Violenta. Capitalismo. Opressão. Interseccionalidade. Colonização.

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Author Biographies

Giovanna Caroliny Oliveira Nicolau, Universidade de Washington

Pós-graduada em Educação Social e Cidadania pela Universidade Cesumar (UniCesumar). gcon99@outlook.com.

Pablo de Assis, Universitário UniDomBosco (UniDBSCO) e Universidade Positivo (UP).

Doutorando em Psicologia Clínica pelo Programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Paraná (PPG-Psi/UFPR). Mestre em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). pablo.deassis@gmail.com.