TENTARAM ME CALAR, MAS EU RESISTI:

ESTUDANTES LGBTQIA+ NA MIRA DA PEDAGOGIA DA HETEROSSEXUALIDADE EM SUA TRAJETÓRIA ESCOLAR

Autores

  • Victor Hugo Barbosa da Silva Oliveira Universidade Federal de Pernambuco
  • Patrícia Formiga Maciel Alves Universidade de Pernambuco
  • Deliane Macedo Farias de Sousa Universidade de Pernambuco

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar as relações de poder no espaço escolar e a mar­ginalização da comunidade LGBTQIA+. Amparando-se nas ideias de Foucault (1987), Louro (2019), dentre outros/as, parte-se do pressuposto de que a escola atua como um território heteronormativo, que busca disciplinar corpos a se comportarem por meio da pedagogia da heterossexualidade, dentro dos parâmetros da heteronormatividade. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa com uma breve incursão no campo, utilizando-se de téc­nicas como aplicação de questionário para a coleta de dados. Os resultados apontam que o território escolar continua sendo heterossexista, marginalizando, inferiorizando e colocando sob vigilância corpos que escapam e subvertem a norma. Os dados também evidenciam que existe, nesse mesmo território, uma lacuna que precisa ser preenchida, referente à ausência dessas temáticas tanto nas matérias como na formação docente.

PALAVRAS-CHAVE: Território. Poder. Diversidade sexual. Educação.

Imagem: Bandeira do orgulho LGBTQIA+. Fonte: https://www.mdsaude.com/psiquiatria/identidade-genero-lgbtqia/

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Biografia do Autor

Victor Hugo Barbosa da Silva Oliveira, Universidade Federal de Pernambuco

Mestrando em Educação Contemporânea, Universidade Federal de Pernambuco

Patrícia Formiga Maciel Alves, Universidade de Pernambuco

Doutora em Sociologia, Universidade de Pernambuco

Deliane Macedo Farias de Sousa, Universidade de Pernambuco

Doutora em Psicologia Social, Universidade de Pernambuco

Bandeira do orgulho LGBTQIA+. Fonte: https://www.mdsaude.com/psiquiatria/identidade-genero-lgbtqia/

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Publicado

2023-09-26