CORPO A CORPO – REFLEXÕES SOBRE UMA ETNOGRAFIA IMPRÓPRIA
Resumo
Neste artigo pretendo refletir sobre minha experiência etnográfica em clubes de sexo entre homens na cidade de São Paulo. A pesquisa antropológica tem sido repensada nas últimas décadas a partir do questionamento de paradigmas que afirmavam a necessidade do distanciamento e da objetividade para a obtenção de resultados ditos científicos. Maneiras diversas para escapar a esses dilemas envolvem desde a indagação da autoridade etnográfica, bem como do comportamento dos/as antropólogo/as em campo, até reflexões sobre os modos de interpretação das realidades estudadas. Pesquisas realizadas no campo da sexualidade demandam reflexões acerca dessa temática, ainda mais quando se trata de indagar sobre o campo do sexo, ou o sexo no campo. Meu objetivo aqui é pensar nessas questões, tendo como ponto de partida as expectativas criadas a partir de minha presença nesses locais enquanto antropólogo, seja sobre mim, seja sobre os sujeitos que observo e com quem dialogo.Downloads
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Publicado
2007-12-20
Como Citar
BRAZ, C. A. de. CORPO A CORPO – REFLEXÕES SOBRE UMA ETNOGRAFIA IMPRÓPRIA. Revista Ártemis, [S. l.], n. 7, 2007. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/2157. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Artigos