A família no imaginário popular: classes diferentes, experiências desiguais

Autores

  • Hermano de França Rodrigues

Resumo

Numa interface entre linguagem e cultura, esta pesquisa adentra o terreno fecundo e oblíquo das cantigas tradicionais, em especial da narrativa Rica-rica, buscando extrair, da tessitura textual, as insígnias e os vestígios constituintes dos dizeres que manifestam e, por vezes, mascaram os ditos, as intenções, as ideologias, ou seja, o aparato axiológico suscetível de evidenciar o teor das relações de poder por meio das quais os sujeitos entram em conflito, identificam-se e se constroem. Compreender a dinâmica de tais vínculos, num corpus como as compilações populares, implica a decifração dos mecanismos de dominação característicos das comunidades subalternizadas. Para demarcar as linhas, os caminhos desse trajeto, recorremos ao arcabouço teórico-metodológico da Semiótica das Culturas, especificamente os trabalhos desenvolvidos por PAIS e RASTIER. São pesquisas que se voltam para a percepção analítica dos fenômenos culturais, numa perspectiva que situa o fazer do homem dentro das esferas identitárias da sociedade à qual pertence.

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Publicado

2015-12-21

Como Citar

DE FRANÇA RODRIGUES, H. A família no imaginário popular: classes diferentes, experiências desiguais. Revista Ártemis, [S. l.], v. 20, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/27050. Acesso em: 21 dez. 2024.