Um currículo degenerado: os planos de educação e a questão de gênero nos documentos educacionais
Resumo
O artigo apresenta o debate sobre o apagamento das questões de gênero nos Planos de Educação, cotejando os episódios recentes de aprovação dos Planos educacionais dentro de uma problematização sobre a interferência religiosa e conservadora nas políticas públicas e educacionais sobre gênero, sexualidade e diversidade. A votação do Plano Municipal de Educação de Maringá é exemplificada para perguntar, na atualidade, a) por que se apagam metas referentes a equidade, respeito e ao combate à discriminação das diferenças sexuais e de gênero; b) quais os efeitos possíveis desse apagamento; e, c) por que as investidas religiosas avançam sobre as políticas públicas educacionais e esquadrinham as novas bases curriculares. Esboçamos uma análise arqueogenealógica para questionar a educação para gênero e diversidade na escola como efeito de instituições, práticas e dos próprios discursos sobre sexo, sexualidade, corporalidade construídos e apropriados nas relações sociais e nos deslocamentos junto aos Currículos e Planos de ensino.Downloads
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Publicado
2016-12-27
Como Citar
TOLOMEOTTI, T.; CARVALHO, F. A. de. Um currículo degenerado: os planos de educação e a questão de gênero nos documentos educacionais. Revista Ártemis, [S. l.], v. 22, n. 1, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/27986. Acesso em: 21 dez. 2024.
Edição
Seção
Gêneros e sexualidades