Ecologia humana: a natureza enquanto divindade arquetípica

Autores

  • Alisson José Oliveira Duarte Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2018v25n1.36673

Resumo

O termo natureza, em sentido amplo, faz referência aos fenômenos do mundo físico e da vida em geral. Complexas são as suas definições, envolvendo qualidades de essencialidade, origem, espontaneidade e de tudo que não foi diretamente manipulado ou produzido pela ação humana, incluindo o próprio universo. Levando em consideração que as ciências, em sua totalidade, se desenvolveram e têm se desenvolvido por meio de sua observação, o objetivo deste estudo é promover a cosmovisão da natureza enquanto fundamento para o autoconhecimento humano, uma vez que segundo a concepção da ecologia humana, os seres humanos são concebidos como parte indivisível de seu meio. Frente aos atuais enfretamentos ecológicos, a proposta justifica-se, sobretudo pela necessidade de reconexão do homem com a natureza em sentido superficial e profundo. Para tanto, utilizou-se do método de revisão teórica (especialmente em aportes conceituais de Arne Naess e Carl Gustav Jung) e do pensamento dedutivo aristotélico para alcançar as reflexões ecosóficas apresentadas. Os resultados sugerem o homem como ser indivisível da natureza, reinado por forças, tendências, instintos e ciclos similares aos do meio natural. A partir da contemplação natural, acredita-se possível formular compreensões profundas acerca da natureza humana, sejam elas, biológicas, psicológicas ou espirituais.

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Biografia do Autor

Alisson José Oliveira Duarte, Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (2017) Especialista em Psicanálise Clínica pela Universidade de Araraquara (2014) Psicólogo pela Universidade de Uberaba (2011) alisson-duarte@hotmail.com

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Publicado

2018-08-01

Como Citar

DUARTE, A. J. O. Ecologia humana: a natureza enquanto divindade arquetípica. Revista Ártemis, [S. l.], v. 25, n. 1, p. 309–323, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2018v25n1.36673. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/36673. Acesso em: 22 dez. 2024.