Não há “ciência normal” para nós: desafios de uma putafeminista

Autores

  • Adriely Clarindo Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.51620

Palavras-chave:

Putafeminismo, Narratividade, Gênero, Trabalhadoras sexuais

Resumo

Neste ensaio debato a respeito das dificuldades em realizar uma pesquisa de metodologia feminista quando se é uma pesquisadora e trabalhadora sexual, que se inspira no putafeminismo como perspectiva principal para construção de um trabalho sobre putas e com putas. Para isso, tenciono e exponho minhas convergências e divergências com algumas perspectivas feministas sobre a prostituição, e apresento os passos que segui para realização de uma pesquisa putafeminista. Realizo discussões junto a diferentes teóricas feministas e ao filósofo Walter Benjamin, a fim de retratar como traduzi os saberes da zona para academia, bem como, afirmar o foco principal da construção da pesquisa que fora a acepção de que putas também podem ser agentes de conhecimento.

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Biografia do Autor

Adriely Clarindo, Universidade Estadual de Campinas

Psicóloga, Mestra em Psicologia Institucional pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), doutoranda em Antropologia Social na Universidade Estadualde Campinas (UNICAMP). Feminista e trabalhadora sexual.

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Publicado

2020-12-22

Como Citar

CLARINDO, A. Não há “ciência normal” para nós: desafios de uma putafeminista. Revista Ártemis, [S. l.], v. 30, n. 1, p. 235–247, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2020v30n1.51620. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/artemis/article/view/51620. Acesso em: 22 dez. 2024.