Dialogando com as línguas selvagens: contribuições de Gloria Anzaldúa para pensar o feminismo decolonial
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2021v31n1.53919Resumo
A decolonialidade é uma proposta epistemológica construída a partir da obra de Aníbal Quijano (1930-2018) que busca romper com a colonialidade imposta às sociedades colonizadas, de maneira a criar e manter hierarquizações e classificações subalternizantes. Diversas teóricas feministas levaram essa perspectiva teórica para o campo feminista, forjando o que podemos denominar de feminismo decolonial. Sua proposta central é construir uma agenda feminista focada nas vozes e nas experiências das mulheres situadas ao Sul, nas sociedades que sofreram intrusões coloniais. Nessa perspectiva, a proposta do presente artigo é estabelecer um diálogo entre o feminismo decolonial e a teórica chicana Gloria Anzaldúa (1942-2004), considerada um dos expoentes do feminismo descolonizado.
Palavras-chave: Gloria Anzaldúa. Decolonialidade. Feminismo decolonial. Norte. Sul