Y vivieron felices para siempre

Autores/as

  • Vitória Brito Santos Universidad Feevale
  • Saraí Patricia Schmidt Universidad Feevale

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-5930.2020v13n2.45863

Palabras clave:

Niñas, Matrimonio, Media

Resumen

El artículo versa sobre la relación entre la cultura mediática y la construcción de identidades infantiles femeninas, con énfasis en las historias de princesas recurrentemente narradas en las películas de animación de Disney, alineadas con el sueño del matrimonio propagado en las telenovelas brasileñas. En términos metodológicos, el estudio parte de una entrevista semiestructurada realizada con siete niñas del quinto año de una escuela municipal en Rio Grande del Sur. En la segunda etapa, los análisis del material de las entrevistas privilegiaron la discusión sobre la manera como las narrativas mediáticas (películas de animación y telenovelas) contribuyen para la noción de un ideal de felicidad del público femenino infantil. El estudio problematiza la noción de “felices por siempre” propagada en la cultura mediática, noción esta que contribuye en la manera como el sujeto infantil construye su identidad, pautando formas de “ser” y “estar” en el mundo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Vitória Brito Santos, Universidad Feevale

Doutoranda em Diversidade Cultural e Inclusão Social na Universidade Feevale, na linha de pesquisa Linguagem e Tecnologia. Bolsista Capes. Mestra pelo mesmo programa. Graduanda em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). 

Saraí Patricia Schmidt, Universidad Feevale

Doutora e Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Docente dos Programas de Pós-Graduação Processos e Manifestações Culturais e Diversidade Cultural e Inclusão Social da Universidade Feevale.

Citas

ARIÈS. Phillipe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: LTC Editora S.A, 1981.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: . Acesso em: 12 mai. 2019.

COLLING, Ana. A construção histórica do masculino e do feminino. In: STREY, Marlene N.; CABEDA, Sonia T. Lisboa; PREHN, Denise R. (Orgs.). Gênero e Cultura: questões contemporâneas. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. p. 13-38.

COSTA, Marisa Vorraber. Paisagens escolares no mundo contemporâneo. In: SOMMER, Luiz Henrique; BUJES, Maria Isabel E. Educação e Cultura Contemporânea: articulações, provocações e transgressões em novas paisagens. Canoas: Editora da Ulbra, 2006. p. 177-195.

O COMEÇO DA VIDA. Direção: Estela Renner, Produção: Maria Farinha Filmes, Brasil: UNICEF, Instituto Alana, Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Fundação Bernard Van Leer, 2016. 1 DVD (1h 37min) son., color.

PERRAUT, Charles. Cinderela. [S.l.] 1967.

DOMÍNGUEZ, Carmen Pereira. Un ejemplo del Cine como instrumento de educación en valores. El catoblepas Revista Crítica del Presente. v. 48, n. 23, fev. 2006. Disponível em: <http://nodulo.org/ec/2006/n048p23.htm>. Acesso em: 12 mar. 2019.

MARCHI, Rita de Cássia; SARMENTO, Manuel Jacinto. Infância, normatividade e direito das crianças: transições contemporâneas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 38, n. 141, p. 951-964, out./ dez., 2017.

MEYER, Dagmar Estermann. Gênero e Educação: teoria e política. In: LOURO G.; NECKEL J.F.; GOELLNER, S. V. (Org). Corpo, gênero e sexualidade: um debate contemporâneo na Educação. Petrópolis (RJ): Vozes, 2003. p. 9-27,

POSTMAN, Neil. O desaparecimento da infância. Rio de janeiro: Graphia, 1999.

SARMENTO, Manuel José. Sociologia da Infância: Correntes e Confluências. In: SARMENTO, Manuel Jacinto; GOUVÊA, Maria Cristina Soares de (Orgs.). Estudos da Infância: educação e práticas sociais. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 17-39.

SCHMIDT, Sarai; PETERSEN, Michele. Mídia, escola e cultural infantil – a pedagogia do consumo em operação. In: KIRCHOF, Edgar Roberto; WORTMANN, Maria Lúcia; COSTA, Marisa Vorraber (Orgs.). Estudos Culturais e Educação: contingências articulações, aventuras e dispersões. Canoas: Ed. Ulbra, 2015. p. 115-129.

STEIMBERG, Shirley; KINCHELOE, Joel L. Cultura Infantil: A construção corporativa da infância. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira, 2004.

ZIBERMAN, Regina. Literatura Infantil: autoritarismo e emancipação. 2. ed. São Paulo: Ática, 1984.

Publicado

2020-12-18

Cómo citar

SANTOS, V. B.; SCHMIDT, S. P. Y vivieron felices para siempre. Culturas Midiáticas, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 242–260, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.1983-5930.2020v13n2.45863. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/cm/article/view/45863. Acesso em: 18 jul. 2024.

Número

Sección

Comunicação e Identidade

Artículos más leídos del mismo autor/a