Conservação de sementes de cactos com potencial ornamental armazenadas sob diferentes condições de umidade e temperatura
Resumo
O uso de sementes é a forma mais fácil e econômica de se alcançar a conservação de germoplasma, pois sementes são sistemas mais organizados, capazes de representar a diversidade genética de espécies e são relativamente fáceis de obter e armazenar em espaço reduzido. Este trabalho avaliou a influência de diferentes ambientes de armazenamento na presença e ausência de sílica sobre a longevidade de sementes de Micranthocereus flaviflorus subsp. densiflorus, M. polyanthus subsp. alvinii e Melocactus conoideus. Sementes de M. conoideus e M. flaviflorus subsp. densiflorus, exceto o controle, foram colocadas em sacos de papel dentro de frascos hermeticamente fechados por 30, 90, 180 e 360 dias, enquanto sementes de M. polyanthus subsp. alvinii foram armazenadas por até 180 dias. Todas as espécies foram conservadas sob temperatura ambiente ou em congelador, com ou sem sílica. Os resultados indicam que todas as espécies podem ser conservadas em qualquer uma das condições estabelecidas neste estudo sem perda de viabilidade, no entanto M. polyanthus subsp. alvinii e M. conoideus preservaram seu vigor inicial enquanto M. flaviflorus subsp. densiflorus demonstrou perda de sua resposta germinativa original aos 360 dias de conservação, o que indica dormência induzida. Outras formas de armazenamento são sugeridas para esta espécie, porém é importante ressaltar que suas sementes podem ser conservadas com sílica à temperatura ambiente ou congelador por 180 dias. O ambiente de armazenamento recomendado para sementes de M. polyanthus subsp. alvinii é temperatura ambiente sem sílica por 180 dias e para M. conoideus congelador com ou sem sílica por 360 dias. Estudos para quebrar a dormência nas sementes das três espécies são recomendados.Downloads
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Publicado
2015-04-25
Como Citar
CIVATTI, L. M.; MARCHI, M. N.; BELLINTANI, M. C. Conservação de sementes de cactos com potencial ornamental armazenadas sob diferentes condições de umidade e temperatura. Gaia Scientia, [S. l.], v. 9, n. 2, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/24015. Acesso em: 19 dez. 2024.
Edição
Seção
Ciências Ambientais