Uso de macroinvertebrados aquáticos na bioindicação de ambientes transformados no Pantanal, Centro-Oeste do Brasil

Autores

  • Raquel Santos Batista Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Acisa Raimunda de Souza Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Wilkinson Lopes Lázaro Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Claumir Cesar Muniz Universidade do Estado de Mato Grosso
  • Ernandes Sobreira Oliveira Junior

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2022v16n1.60827

Resumo

Esta pesquisa objetivou investigar a biodiversidade de macroinvertebrados bentônicos em ambientes com diferentes graus de antropização, bem como qualificar sua eficiência e adequação de índices bióticos de avaliação em áreas úmidas tropicais. A coleta foi realizada no período de estiagem em oito unidades amostrais do Pantanal Norte, distribuídas em rios, córregos urbanos, lagos de dessedentação, córrego rural e três ambientes em uma Unidade de Conservação. Para coleta de variáveis limnológicas, utilizou-se uma sonda multiparamétrica, além da coleta de 200ml de água para análises dos nutrientes. O protocolo de avaliação rápida-PAR foi aplicado. Uma relação positiva significativa foi encontrada entre as variáveis oxigênio dissolvido (R²=0,17), temperatura (R²=0,13) e o PAR (R²=0,13) com a densidade de indivíduos por m². Os índices EPT e IBF foram os melhores na bioindicação. A PCA mostrou uma relação entre ambientes como a Unidade de Conservação com o índice EPT, enquanto os córregos urbanos foram relacionados com o índice IBF. O PAR contribuiu para a caracterização dos ambientes com seus diferentes níveis de preservação. Nossos resultados demonstram que os índices de biomonitoramento devem ser associados às variáveis ambientais e devem ser considerados como importantes ferramentas para a caracterização ambiental.

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Publicado

2022-07-19

Como Citar

BATISTA, R. S.; DE SOUZA, A. R.; LÁZARO, W. L.; MUNIZ, C. C.; OLIVEIRA JUNIOR, E. S. Uso de macroinvertebrados aquáticos na bioindicação de ambientes transformados no Pantanal, Centro-Oeste do Brasil. Gaia Scientia, [S. l.], v. 16, n. 1, 2022. DOI: 10.22478/ufpb.1981-1268.2022v16n1.60827. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/gaia/article/view/60827. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais