Scientism, fantastic mode and representation of female gender in “O Capitão Mendonça”, by Machado de Assis

Authors

  • Greicy Pinto Bellin Bellin Centro Universitário Campos de Andrade, UNIANDRADE
  • James Remington Krause

Keywords:

cientificism; fantastic mode; gender. parody; periodicals, Scientism, Fantastic, Gender, Parody, Journals

Abstract

This article analyzes the short-story “O capitão Mendonça”, by Machado de Assis, seeking to perceive it as a critique of the emerging scientism in nineteenth-century Brazil, while considering representations of female gender, as well as the appropriation of the fantastic mode of European literature in Brazilian literature, specifically “The Sandman”, by E. T. A. Hoffmann. As a theoretical basis we will use Joan Scott’s and Teresa de Lauretis’s works in order to reflect upon the technologies involved in gender construction and representation, besides Jaison Luís Crestani, in relation to editorial matters, Linda Hutcheon, in relation to the use of parody for exercising critique, and Rosemary Jackson, David Roas, Irene Bessière and Remo Ceserani regarding appropriations of the fantastic mode.    

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Greicy Pinto Bellin Bellin, Centro Universitário Campos de Andrade, UNIANDRADE

Doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pós-doutora na mesma área pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Professora titular de Teoria Literária e Literatura Inglesa/Norte-americana do Programa de Pós-Graduação em Teoria Literária do Centro Universitário Campos de Andrade (UNIANDRADE). ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3787-7722

James Remington Krause

Doutor pela Vanderbilt University, atuou como professor de Língua Portuguesa e Literaturas Lusófonas em Brigham Young University (Provo, Utah, EUA). ORCID: https://orcid.org/0000-0001-8129-5389

References

ASSIS, Machado de. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2008.

BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.

BESSIÈRE, Irene. El relato fantástico: forma mixta de caso e adivinanza. In: ROAS, David (Org). Teorías de lo Fantástico. Madrid: Arco Libros, S.L., 2001, p. 83–104.

CESERANI, Remo. O fantástico. Trad. Nilton Cezar Tridapalli. Curitiba: ed. UFPR, 2006.

CRESTANI, Jaison Luís. Machado de Assis no Jornal das Famílias. São Paulo: EDUSP, 2009.

_______. A colaboração de Machado de Assis no Jornal das Famílias: subordinações e subversões. Patrimônio e Memória, São Paulo, v. 1, n. 2, p. 154–183, 2006.

FURTADO, Filipe. A construção do fantástico da narrativa. Lisboa: Livros Horizonte, 1980.

GAMA-KHALIL, Marisa Martins. A literatura fantástica: gênero ou modo? Terra Roxa e outras terras, Londrina, v. 26, p. 18–31, dez. 2013.

GILBERT, Sandra; GUBAR, Susan. The Madwoman in the Attic. New Haven: Yale University Press, 1979.

HENTZ, Isabel Cristina. Filhos legítimos da ciência: os homens de ciência nos contos de Machado de Assis (1870-1884). Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, São Paulo, 2011, p. 1-17.

HOBSBAWM, Eric. A era do capital. Trad. Luciano Costa Neto. São Paulo: Paz e Terra, 2012.

HOFFMANN, Ernst Theodor Amadeus. O homem da areia. Trad. Ary Quintella. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.

HUTCHEON, Linda. A theory of parody: the teachings of twentieth-century art forms. New York: Routledge, 1985.

JACKSON, Rosemary. Fantasy: Literatura e Subversión. Buenos Aires: Catálogos Editora, 1986.

JONES, Jordan; KRAUSE, James Remington. The femme fragile and femme fatale in the fantastic fiction of Machado de Assis. Abusões, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 51–97, dez. 2015.

KRAUSE, James Remington. Enucleated Eyes: “Sem olhos” and “O capitão Mendonça” by Machado de Assis. In: DIENTE, Pablo Martínez; WISEMAN, David P. (orgs.). Border Crossings: Boundaries of Cultural Interpretation. Nashville, Tennessee: Center for Latin American Studies, Vanderbilt University, 2009, p. 51-64.

LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. Trad. Susana Funck. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p. 206-242.

MAGALHÃES JR., Raimundo. Contos esquecidos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1956.

________. Contos fantásticos de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Edições Bloch, 1976.

MASSA, Jean Michel (Org). Dispersos de Machado de Assis. Rio de Janeiro: INL, 1965.

NETO, José Raimundo Maia. O ceticismo na obra de Machado de Assis. Belo Horizonte: Annablume, 2007.

POE, Edgar Allan. Obra completa. Trad. Oscar Mendes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2001.

REGO, Enylton de Sá. O calundu e a panaceia: Machado de Assis, a sátira menipeia e a tradição luciânica. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989.

RIEDEL, Dirce Cortes. A metáfora: o espelho de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1974.

ROAS, David. La Amenaza de lo Fantástico. In: ____. Teorías de lo Fantástico. Madrid: Arco Libros, S. L., 2001, p. 7-44.

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 72–99, jul./dez. 1995.

SHELLEY, Mary. Frankenstein. Trad. Márcia Xavier e Brito e Carlos Primati. Rio de Janeiro: Darkside Books, 2017.

SILVA, Ricardo Gomes da. “Um esqueleto”, de Machado de Assis, e outros contos parodicamente fantásticos. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2012.

STEILEIN, Sandra Maria. “O capitão Mendonça: um conto fantástico de Machado de Assis. Travessia, Florianópolis, n. 25, p. 32-39, 1992.

TODOROV, Tzvetan. Introdução à literatura fantástica. Trad. Maria Clara Correa Castello. São Paulo: Perspectiva, 2004.

VOLOBUEF, Karin. E. T. A. Hoffmann e o romantismo brasileiro. Forum Deustch: Revista Brasileira de Estudos Germanísticos, Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, n. 6, p. 103-113, 2002.

Published

2021-06-03

Issue

Section

DOSSIÊ: O FANTÁSTICO E A (DE)FORMAÇÃO DO RISO