Subjetivações rizomáticas e a ideia de corpo sem órgãos em A fúria do corpo, de João Gilberto Noll

Autores

  • Francisca Gilmara da Silva Almiro UERN
  • Roniê Rodrigues da Silva UERN

Palavras-chave:

Literatura Brasileira Contemporânea, João Gilberto Noll, Identidade, Corpo sem Órgãos, Rizoma

Resumo

O trabalho apresenta uma leitura da obra A Fúria do corpo, de João Gilberto Noll, a partir dos conceitos de Corpo sem Órgãos e Rizoma propostos pelos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari. Nesse sentido, objetiva estudar a construção identitária das personagens da referida narrativa, estabelecendo uma associação com essas noções filosóficas, problematizando, sobretudo, a errância das personagens e a linguagem utilizada para a composição da obra. Ao longo da leitura crítica, destacaremos como o texto de Noll nos desafia à construção de sentidos através de uma subjetividade constituída a partir de linhas de fuga, ideia discutida pelos filósofos supracitados. Ao adentrarmos no texto ficcional pelo viés de tais linhas, é possível entender como as personagens percebem e vivem suas experimentações rizomáticas. Desse modo, não se pretende aqui atribuir sentidos fechados à narrativa, mas sugerir que o Corpo sem Órgãos e o Rizoma são características que representam as experiências errantes das personagens encontradas na escrita de Noll.

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Biografia do Autor

Francisca Gilmara da Silva Almiro, UERN

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Letras – Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Roniê Rodrigues da Silva, UERN

Doutor em Literatura comparada. Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

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Publicado

04.07.2019