MULHERES PROPRIETÁRIAS NAS CAPITANIAS DO NORTE, SÉCULOS XVII-XVIII: BALANÇO HISTORIOGRÁFICO E APONTAMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2017v36n36.31470Palavras-chave:
Mulheres, propriedade, América portuguesa.Resumo
Das várias possibilidades de estudo sobre gênero, destacar-se-á neste ensaio o papel das mulheres ao que diz respeito à manutenção social de seu grupo, sobretudo, ao que diz respeito à reprodução material. Para tal efeito, serão apontados, de forma sucinta, os estudos sobre gênero realizados para a América portuguesa e, em seguida, de forma mais específica, os estudos produzidos sobre a posse e gestão de bens por parte de mulheres, principalmente nas capitanias do Norte (Pernambuco, Itamaracá, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará) do Estado do Brasil. Busca-se por meio desta análise evidenciar as possibilidades de atuação da mulher enquanto proprietária em meio aos seus limitadores sociais. Demonstrar-se-á que muitas mulheres (solteira e viúvas; nobres ou não) atuaram intensamente na pecuária, na produção de açúcar e na agricultura, demonstrando que, embora fossem atividades majoritariamente masculinas, havia espaço para a atuação de mulheres, sobretudo, quando estas defendiam os interesses de sua prole. Para tal serão ainda discutidas concepções de propriedade e de família.Downloads
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Publicado
2018-03-27
Como Citar
MORAIS, A. L. da S. MULHERES PROPRIETÁRIAS NAS CAPITANIAS DO NORTE, SÉCULOS XVII-XVIII: BALANÇO HISTORIOGRÁFICO E APONTAMENTOS. Sæculum - Revista de História, [S. l.], v. 36, n. 36, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.2317-6725.2017v36n36.31470. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/srh/article/view/31470. Acesso em: 19 nov. 2024.
Edição
Seção
Dossiê