Memória, patrimônio cultural e processos educativos: Diálogos e reflexões históricas
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2022v27n46.63264Palavras-chave:
Patrimônio, Identidade, DiversidadeResumo
As relações entre memória, patrimônio cultural e processos educativos têm sido problematizadas pela emergência contemporânea de demandas e posicionamentos de defesa da cidadania, democracia, decolonialidade, meio ambiente, protagonismo feminino e uso ético e humanizado das tecnologias digitais. Mesmo que instituições de salvaguarda do patrimônio cultural, brasileiras e internacionais, sejam responsáveis por uma vertente epistemológica que congrega múltiplos campos de saberes, os diálogos e as reflexões históricas realizados por estudantes, pesquisadores, educadores patrimoniais e gestores culturais têm trazido olhares distintos e colaborativos na desconstrução de hierarquias e eurocentrismos. O pensar sobre o patrimônio, enquanto um agir com as comunidades que a ele reconhecem e produzem, enseja planejar os processos educativos que tratam das heranças materiais e imateriais com as quais convivemos. Assim, uma miríade de possibilidades perpassa a formação docente em aulas práticas de História e patrimônio cultural; os processos de ensino-aprendizagem e conservação de um geoparque como patrimônio natural e cultural; a lexicografia de um museu tecnológico como ensino; a aprendizagem e consciência histórica na visitação em museus locais e regionais; o patrimônio cultural afetivo das memórias femininas sobre uma cidade; as agências de sujeitos negros no desenvolvimento de memórias afro-diaspóricas nos museus; o culto aos antepassados, a religiosidade e o templo japoneses como patrimônio cultural e os aspectos pedagógicos da cultura material vindos do memorial e arquivo escolares. Uma ecologia de saberes para aquecer o coração em tempos sensíveis.
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Referências
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