Coletivos Negros enquanto Subjetividades desestabilizadoras
Contribuições para a formulação de uma prática de ensino de História Decolonial
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2317-6725.2023v28n48.65967Palavras-chave:
Coletivos Negros, Subjetividades desestabilizadoras, EpistemicídioResumo
Este texto é fruto de uma reflexão sobre a importância dos coletivos negros dentro das instituições de ensino, onde os compreendo enquanto subjetividades desestabilizadoras que, ao se articularem, fazem emergir as contradições das instituições hegemônicas e ecoar das margens novas formas de ser, fazer, pensar e existir. O texto está dividido em quatro partes: a primeira é o relato sobre acolhimento dos ingressos na universidade federal em 2019 pelos coletivos negros e no quanto esse contato foi importante para me fazer repensar minha prática docente; a segunda parte é a problematização dos silenciamentos ocasionados pelo “epistemicídio” legado pela violência colonial: a terceira parte é a descrição sobre a reformulação, junto ao corpo discente, da ementa do curso de Ensino de História; a última parte é o relato sobre minha articulação junto aos coletivos artísticos negros para ofertar um curso de extensão e do quanto esse movimento foi importante para contemplar uma pedagogia decolonial.
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