TERRITORIALIDADE, SINAIS DIACRÍTICOS E JUREMA: Reflexões sobre a religiosidade e identidade Potiguara

Autores

  • Caio Nobre Lisboa Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Geraldo de França Alves Júnior Universidade Federal da Paraíba
  • Márcia Alexandrino de Lima Universidade Federal da Paraíba

Resumo

Historiograficamente registrada desde o início da colonização portuguesa no Nordeste brasileiro, a jurema (Mimosa tenuiflora [Willd.] Poir., Mimosa verrucosa Benth. e Vitex agnus-castus L.) apresenta grande importância para os povos indígenas dessa região. Neste trabalho, refletir-se-á acerca dos vários aspectos e usos da jurema, em especial para o Povo Indígena Potiguara, localizado no Litoral Norte do Estado da Paraíba. Consiste em uma pesquisa teórica e bibliográfica e de experiências etnográficas pontuais que pretende ser ponto de partida para futuros debates, reflexões, questionamentos e pesquisas. As questões centrais exploradas nesse artigo remetem à religiosidade, identidade e construção de uma territorialidade desse povo. Nesse sentido, trabalhamos com a hipótese de que os rituais associados com a jurema têm como um de seus possíveis corolários a afirmação de diferenças interétnicas, em vista da existência de uma baixa contrastividade cultural desse grupo para com a sociedade abrangente.

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Biografia do Autor

Caio Nobre Lisboa, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Pós-graduando em Antropologia, pela Universidade Federal da Paraíba. É graduado em Antropologia, com habilitação em Antropologia Visual, e ênfase nos estudos de ritual, música e performance.

Geraldo de França Alves Júnior, Universidade Federal da Paraíba

Pós-graduando em Antropologia, pela Universidade Federal da Paraíba. É graduado em Antropologia, com habilitação em Antropologia Social, e ênfase nos estudos de religiões afro-ameríndias, religiões afro-brasileiras, e nos estudos de território, identidade, etnicidade e usos religiosos de psicoativos.

Márcia Alexandrino de Lima, Universidade Federal da Paraíba

Pós-graduanda em Antropologia Social, pela Universidade Federal da Paraíba. É graduada em Biologia e Antropologia, com habilitação em Antropologia Social, e ênfase em antropologia da saúde, direitos sexuais e reprodutivos.

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Publicado

2018-07-10