TENTARAM ME CALAR, MAS EU RESISTI:
ESTUDANTES LGBTQIA+ NA MIRA DA PEDAGOGIA DA HETEROSSEXUALIDADE EM SUA TRAJETÓRIA ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2447-9837.2023.n15.64766Resumo
O presente artigo tem por objetivo analisar as relações de poder no espaço escolar e a marginalização da comunidade LGBTQIA+. Amparando-se nas ideias de Foucault (1987), Louro (2019), dentre outros/as, parte-se do pressuposto de que a escola atua como um território heteronormativo, que busca disciplinar corpos a se comportarem por meio da pedagogia da heterossexualidade, dentro dos parâmetros da heteronormatividade. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa com uma breve incursão no campo, utilizando-se de técnicas como aplicação de questionário para a coleta de dados. Os resultados apontam que o território escolar continua sendo heterossexista, marginalizando, inferiorizando e colocando sob vigilância corpos que escapam e subvertem a norma. Os dados também evidenciam que existe, nesse mesmo território, uma lacuna que precisa ser preenchida, referente à ausência dessas temáticas tanto nas matérias como na formação docente.
PALAVRAS-CHAVE: Território. Poder. Diversidade sexual. Educação.
Imagem: Bandeira do orgulho LGBTQIA+. Fonte: https://www.mdsaude.com/psiquiatria/identidade-genero-lgbtqia/
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