Eurocentrismo, feminismos civilizatórios e colonialidade: a epistemologia feminista decolonial como ferramenta analítica das relações de gênero

Autores

  • Juliana Adono da Silva Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • Lidia Maria Vianna Possas

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.13351268

Palavras-chave:

estudos de gênero, epistemologia feminista decolonial, sistema moderno/colonial de gênero, colonialidade de gênero

Resumo

As lutas feministas como um dos objetos de análise dos estudos de gênero têm sido interpretadas por diferentes lentes desde o final do século XX, quando da preocupação teórica com o gênero como categoria analítica. Embora tais mobilizações não operem de forma homogênea, a epistemologia feminista hegemônica ainda privilegia as narrativas do Norte global, que ainda atuam a serviço do colonialismo, do capitalismo moderno/colonial e da própria colonialidade do poder, do saber, do ser e de gênero. Contudo, na contramão deste processo, as matrizes contra-hegemônicas têm apontado caminhos para romper com este sistema moderno/colonial de gênero. Diante disso, o presente trabalho busca demonstrar a potencialidade da epistemologia feminista decolonial como ferramenta analítica das relações de gênero. Para tanto, realizou-se pesquisa bibliográfica, com base em fontes secundárias de análise. Conclui-se que a epistemologia feminista decolonial se coloca para além da reestruturação teórica necessária ao campo dos estudos de gênero, mas também como prática política essencial à emancipação no Sul global perante a colonialidade de gênero.

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Publicado

2024-08-03

Como Citar

ADONO DA SILVA, J.; VIANNA POSSAS, L. M. Eurocentrismo, feminismos civilizatórios e colonialidade: a epistemologia feminista decolonial como ferramenta analítica das relações de gênero. Revista Ártemis, [S. l.], v. 37, n. 1, p. 11–20, 2024. DOI: 10.5281/zenodo.13351268. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/70782. Acesso em: 14 out. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Literatura, feminismos e decolonialidades