‘Só macho na encolha’: a heteronormatividade em aplicativos de redes geossociais gays em territórios criativos do Rio de Janeiro

Autores

  • Diego Santos Vieira de Jesus

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v23n1.35786

Resumo

O objetivo é examinar a preferência pelos homens “não-afeminados” em aplicativos de redes geossociais gays em territórios criativos da cidade do Rio de Janeiro. Argumenta-se que, ainda que a cidade tenha procurado ampliar a infraestrutura bruta para o estabelecimento de indústrias criativas, o precário desenvolvimento de meios intelectuais para o estímulo efetivo ao potencial criativo e cidadão dos seus habitantes associou-se à precarização das iniciativas voltadas para o combate a LGBTfobia. Como resultado dessa dinâmica, os regimes de controle da sexualidade incorporados por meio do aprendizado social pelos membros da cultura – regimes nos quais estão inclusos usuários dos aplicativos de redes geossociais gays – continuam a naturalizar as relações heterossexuais no espaço público e fortalecer estereótipos associados à masculinidade hegemônica.

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Publicado

2017-08-21

Como Citar

JESUS, D. S. V. de. ‘Só macho na encolha’: a heteronormatividade em aplicativos de redes geossociais gays em territórios criativos do Rio de Janeiro. Revista Ártemis, [S. l.], v. 23, n. 1, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2017v23n1.35786. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/35786. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Crise de paradigmas tradicionais: masculinidades oscilantes, novos conceitos