De “não curto afeminado nem pra amizade” a “por que tantos heteronormativos?”: masculinidades e discursos dominantes e táticos nas fachadas do Grindr

Autores

  • Ettore S. Medeiros

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v23n1.35785

Resumo

Emergem no Grindr, aplicativo usado por homens que se relacionam com homens para fins afetivo-sexuais, diferentes discursos e modos de ser homem. Estes ora conformam ideais macrossociológicos de gênero, sexualidade e/ou masculinidade, ora apresentam caminhos táticos e microssociológicos que subvertem a lógica dominante. Ancorados metodologicamente nos conceitos de discurso de Foucault e tática de Certeau, coletamos e investigamos textos verbais das fachadas do Grindr usando técnicas de análise de conteúdo. Alinhando-nos ao objetivo de compreender em que medida os discursos do Grindr reforçam normas sobre ser homem, constatamos que há tensões discursivas e interacionais que retificam e/ou rompem com a expectativa de virilidade masculina no aplicativo, o que gera deslocamentos na noção de masculinidade hegemônica.

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Publicado

2017-08-21

Como Citar

MEDEIROS, E. S. De “não curto afeminado nem pra amizade” a “por que tantos heteronormativos?”: masculinidades e discursos dominantes e táticos nas fachadas do Grindr. Revista Ártemis, [S. l.], v. 23, n. 1, 2017. DOI: 10.22478/ufpb.1807-8214.2017v23n1.35785. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/35785. Acesso em: 17 abr. 2024.

Edição

Seção

Crise de paradigmas tradicionais: masculinidades oscilantes, novos conceitos