ENTRE “MAIORES” E “MENORES”: itinerários cruzados entre José Américo de Almeida e Euclides da Cunha

Autores

  • Nilvanda Barbosa Dantas UFPB
  • Jean Carlo de Carvalho Costa UFPB

Resumo

Nessa intervenção, objetiva-se identificar ressonâncias de Euclides da Cunha em José Américo de Almeida, buscando aproximações teórico-metodológicas em seus percursos. José Américo elabora uma espécie de hermenêutica crítica relativa à formação do homem paraibano a partir das categorias clima, formação geológica, hidrografia e vegetação. Essa abordagem traz à tona conseqüências relativas à miscigenação do povo paraibano, consoante à constituição do ethos brasileiro, destacando singularidades, associadas a significativas diferenças intra-regionais, traduzidas em tipos rurais: praieiro, lavrador e o vaqueiro. Em Euclides, há trajetória similar através da noção de tipo: terra, caatinga, seca e o homem, derivando daí uma teia de elementos intituintes do processo etnológico brasileiro. Em ambos, revela-se um processo de formação de uma concepção de homem singular, partícipe do caráter heterogêneo do ethos nacional. No diálogo entre as obras dos dois autores, observam-se similitudes e distinções.

Palavras-chave: Trajetórias; Miscigenação; Tipos Sociais; Formação Nacional, Região.

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Publicado

2019-07-24

Edição

Seção

DOSSIÊ PENSAMENTO BRASILEIRO