“É uma abelha sagrada”: dimensão simbólica da criação de abelhas sem ferrão em comunidades quilombolas da zona da mata sul paraibana

Autores

  • Roberta Monique Amâncio de Carvalho
  • Celso Feitosa Martins

Palavras-chave:

Meliponicultura, Kosmos, Crença, Simbologia, Uruçu boca-de-renda

Resumo

Tendo em vista a importância da dimensão simbólica da ação, ou seja, do kosmos para a interpretação das culturas o presente estudo utiliza-se de uma abordagem etnoecológica e antropológica para discutir os ritos, crenças e mitos que envolvem a meliponicultura nas comunidades quilombolas de Ipiranga e Gurugi, localizadas no estado da Paraíba. A partir do método da observação participante, juntamente à realização de entrevistas não estruturadas e semi-estruturadas com os meliponicultores percebeu-se que um complexo sistema de crenças envolve especialmente a abelha denominada uruçu boca-de-renda (Melipona scutellaris) a partir de seu manejo tradicional sob a forma de cortiços. As construções simbólicas aqui relatadas são compreendidas enquanto instrumentos de aprendizagem, conhecimento e de comunicação entre os integrantes do grupo, no estabelecimento de uma integração social e na construção dos significados culturais que formam sua visão de mundo.

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Publicado

2014-12-29

Como Citar

CARVALHO, R. M. A. de; MARTINS, C. F. “É uma abelha sagrada”: dimensão simbólica da criação de abelhas sem ferrão em comunidades quilombolas da zona da mata sul paraibana. Gaia Scientia, [S. l.], v. 8, n. 2, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/22405. Acesso em: 19 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Ambientais