Germinação e Criopreservação de Sementes de Cactos Nativos da Bahia
Resumo
O leste do Brasil é o terceiro centro de diversidade de cactáceas, sendo a Bahia um centro de endemismo e diversificação. Porém, as populações estão ameaçadas com a coleta indiscriminada e destruição de habitats, sendo necessárias ações de conservação. A conservação ex situ, através do estabelecimento in vitro e da criação de criobancos de sementes, pode ser uma estratégia viável na conservação do germoplasma das espécies. Objetivou-se neste trabalho estabelecer a metodologia ideal para quebra de dormência em sementes de Melocactus azuereus e avaliar a qualidade fisiológica de sementes criopreservadas por até 360 dias de Pilosocereus pachycladus. Para potencializar a germinação de M. azuereus, as sementes foram submetidas a oito tratamentos, utilizando imersão em água, ácido sulfúrico e giberelina em diferentes concentrações e períodos. Quanto à criopreservação, sementes de P. pachycladus foram armazenadas em criotubos e imersas diretamente em nitrogênio líquido por diferentes períodos. O melhor tratamento para a quebra de dormência de sementes do M. azureus foi giberelina 1000 mg L-1 por duas horas. Já na criopreservação, não houve diferença estatística entre as variáveis na análise das sementes de P. pachycladus, o que demonstra esta espécie pode ser conservadas em nitrogênio líquido (-196°C) sem a utilização de crioprotetores e mantendo a sua qualidade fisiológica.Downloads
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Publicado
2015-05-19
Como Citar
BÁRBARA, E. P.; SILVA, A. A.; SOUZA, M. M.; GURGEL, Z. E.; MARCHI, M. N.; BELLINTANI, M. C. Germinação e Criopreservação de Sementes de Cactos Nativos da Bahia. Gaia Scientia, [S. l.], v. 9, n. 2, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/gaia/article/view/24315. Acesso em: 18 nov. 2024.
Edição
Seção
Ciências Ambientais