Eficiência do tratamento de água por meio dos coagulantes inorgânico sulfato de alumínio e orgânico Abelmoschus esculentus ou quiabo separadamente e associados
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1981-1268.2022v16n3.63769Resumo
O estudo traz a abordagem pautada nas etapas do tratamento convencional de água, baseado no uso do coagulante inorgânico (sulfato de alumínio), coagulante/floculante orgânico (Abelmoschus esculentus ou quiabo) e na associação destes coagulantes, objetivando determinar a eficiência do tratamento de água subterrânea. Os experimentos foram realizados em 8 campanhas com água subterrânea, analisadas para diferentes concentrações de coagulantes/floculantes, submetidas a ensaios em Jar Test e à filtração. Realizou-se a análise dos seguintes parâmetros físico-químicos da água bruta e tratada: cor verdadeira, turbidez, pH, condutividade elétrica e temperatura, para avaliar o enquadramento ao padrão de potabilidade estabelecido na Portaria de Potabilidade nº 888 de 2021 do Ministério da Saúde. O estudo demonstrou que as dosagens adequadas para 2 L de água bruta utilizando dosagens de coagulantes com concentração de 1% foi: 2,0 mL para o sulfato de alumínio (SA), 0,5 mL para o pó do quiabo (QI), e 2,0 mL para a associação de coagulantes (SAQI). Todas as composições de coagulantes apresentaram eficiência de remoção, como o SAQI que obteve eficiência de remoção de 59,26% para cor aparente, o SA que obteve remoção de 97,53% para cor verdadeira e o QI com 100% de remoção de turbidez após a filtração.