The STRUGGLE FOR THE RECOGNITION OF WOMEN-RESEARCHERS IN PHILOSOPHY AND SCIENCE:
EXPERIENCES OF NORTHEASTERN WOMEN AT THE PUBLIC UNIVERSITY
DOI:
https://doi.org/10.7443/problemata.v11i3.53957Keywords:
Androcentrism, Genre, Researcher woman, Philosophy, Public UniversityAbstract
The philosophical, scientific and academic development, has reserved a predominant place for the aristocratic European male subject. Constituting, androcentric knowledge production based on a concept of supposed objectivity and neutrality between subject and object of investigation. In this perspective, this article aims to portray some of the obstacles in the trajectory of women in philosophy, science and academia as a thinker, knowledge producer, educator and student in university contexts, which are constituted, based on the reality highlighted here, in everyday expressions of resistance in public spaces. We propose, through the reflective account of our trajectory of lives intertwined with bibliographic research and documentary consultation, to think about the place occupied by the woman-researcher at the Brazilian university, taking as a scenario, specifically, the State University of Rio Grande do Norte - UERN, Campus Caicó, where we exercise our activities as women, respectively, teacher-researchers and student-researcher in the Philosophy Degree Course. In the end, it was possible to identify that there is a tendency for national insertion of women in Higher Education Institutions, however, still revealed, in the researched reality, subtle forms of silencing. Such aspects need to be well problematized, as the mechanisms of segregation of women's actions go through minimal gestures and intersections of realities that are daily implicit in the internal and external social relations that are established between men and women, producing and silencing subjectification processes that require a state of permanent attention, resistance and resilience to overcome adverse situations that are so pertinent to the Northeastern peoples and that the place occupied by women-teachers-students-researchers does not continue to be denied in a veiled way.
Downloads
References
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen Livros, 2019.
ARISTÓTELES. De Anima. Apresentação, tradução e notas de Maria Cecília Gomes dos Reis. São Paulo (SP): Ed. 34, 2006.
ARAÚJO, Carolina. Rede Brasileira de Mulheres Filósofas: Concluintes da Graduação em Filosofia no Brasil por Sexo (Licenciatura e Bacharelado): 2017. Disponível em: https://www.filosofas.org/post/concluintes-da-gradua%C3%A7%C3%A3o-em-filosofia-no-brasil-por-sexo-licenciatura-e-bacharelado-2017. Acesso em 03 de jul. de 2020.
ARRUZZA, Cinzia; BHATTACHARYA, Tithi; FRASER, Nancy. Feminismo para os 99% um manifesto. São Paulo: Boitempo, 2019.
BEAUVOIR, Simone. O segundo sexo. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2009.
BRASIL. Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN. Projeto Pedagógico de Curso. Pró-Reitoria de Ensino de Graduação – PROEG. Curso de Licenciatura em Filosofia. Campus Caicó – CAC. 2012 – 2017 – 2018.
_____. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP. Censo da educação superior: 2012. Resumo técnico. Brasília:. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/resumo_tecnico/resumo_tecnico_censo_educacao_superior_2011.pdf.> Acesso em: 24 out. 2018.
BACKES, Vanessa Ferreira; THOMAZ, Jean Rodrigo; SILVA, Fabiana Ferreira da. Mulheres docentes no ensino superior: problematizando questões de gênero na Universidade Federal do Pampa. Disponível em: Cad. Ed. Tec. Soc., Inhumas, v.9, n.2, p. 166-181, 2016. D.O.I http://dx.doi.org/10.14571/cets.v9 .n 2.166-181
CIRINO, M. R. D. Filosofia com Crianças: cenas de experiências em Caicó (RN), Rio de Janeiro (RJ) e La Plata (Argentina). Rio de Janeiro/RJ: NEFI, 2016 (Coleção Teses e Dissertações: 2).
CYRULNIK, B. Os patinhos feios. Tradução Mônica Stahel. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
DELEUZE, Gilles _____; GUATARRI, Félix. O que é a filosofia? São Paulo: Editora 34, 1992.
Fundação Telefônica Vivo. 80% dos docentes da educação básica brasileira são mulheres. Disponível em: http://fundacaotelefonica.org.br/noticias/80-dos-docentes-da-educacao-basica-brasileira-sao-mulheres/. Acesso em: 22 de abr. de 2020.
FERNANDES, Fernanda. A história da educação feminina. Multi Rio e a mídia educativa da cidade. 07 de mar. de 2019. Disponível em: http://www.multirio.rj.gov.br/index.php/leia/reportagens-artigos/reportagens/14812-a-hist%C3%B3ria-da-educa%C3%A7%C3%A3o-feminina. Acesso em 03 de jul. de 2020.
FLORESTA, Nísia. Direitos das mulheres e injustiça dos homens. São Paulo: Cortez, 1989.
FERREIRA, Lola. Menos de 3% entre docentes da pós-graduação, doutoras negras desafiam racismo na academia. Gênero e número. 20 de jun. de 2018. Disponível em: http://www.generonumero.media/menos-de-3-entre-docentes-doutoras-negras-desafiam-racismo-na-academia/. Acesso em: 23 de abr. de 2020.
GRANDA, Alana. IBGE: mulheres ganham menos que homens mesmo sendo maioria com ensino superior. Agência Brasil, Rio de Janeiro, 07 de mar. de 2018. Disponível em:https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-03/ibge-mulheres-ganham-menos-que-homens-mesmo-sendo-maioria-com-ensino-superior. Acesso em: 23 de abr. de 2020.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Editora de Livros Cobogó, 2019.
LINDEMANN, Hilde. An Invitation to feminist Ethics, San Francisco: McGraw-Hill, 2006.
LUGONES, María. Rumo a um feminismo descolonial. Revista Estudos Feministas, v. 22, n. 3, p. 935-952, 2014.
MARGUTTI, Paulo. Nísia Floresta, uma brasileira desconhecida: feminismo, positivismo e outras tendências. Porto Alegre: Editora Fi, 2019.
MEAD, G.H. Mente, self e sociedade. MORRIS, C. W. (Org.); [tradução Maria Silva Mourão]. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2010.
MEDEIROS, Shirlene Santos Mafra. Memória e Identidade Social da Formação Docente em Rio de Contas-BA, nas décadas de 1920 a 1960: reminiscências das educadoras e educadores da Cátedra à Universidade. 2016. 337 p. Tese (Doutorado) – Curso de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Memória: Linguagem e Sociedade, Universidade do Estadual do Sudeste da Bahia, Bahia, 2016.
PACHECO, Juliana. Mulher e filosofia: as relações de gênero no pensamento filosófico. Porto Alegre: Editora Fi, 2015.
RIBEIRO, Djamila. O que é Lugar de Fala? Belo Horizonte: Editora Letramento, 2017.
SCHIEBINGER, L. O feminismo mudou a ciência? São Paulo: EDUSC, 2001.
TOLENTINO, Joana. Filósofas: invisibilidade e silenciamento. Revista Sísifo. 2017, n. 6, v .1 .ISSN2359-3121 Disponível em: http://www.revistasisifo.com/2017/11/filosofas-invisibilidade-e-silenciamento.html Acesso em: 19/06/2019.
WOOLF, Virgínia. Um teto todo seu. São Paulo: Círculo do Livro S.A., 1928.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
- Authors retain copyright and grant the journal right of first publication with the work simultaneously licensed under a Creative Commons Attribution License that allows others to share the work with an acknowledgement of the work's authorship and initial publication in this journal.
- Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the journal's published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in this journal.
-
- Authors are permitted and encouraged to post their work online (e.g., in institutional repositories or on their website) prior to and during the submission process, as it can lead to productive exchanges, as well as earlier and greater citation of published work (See The Effect of Open Access).