AS RELAÇÕES FAMILIARES NA OBRA A CASA, DE NATÉRCIA CAMPOS
Palabras clave:
Relações familiares, A Casa, Silenciamento, ConflitosResumen
Ser mulher-escritora e não nascer e/ou frequentar o eixo Sul-Sudeste pressupõe que sua obra fique em segundo lugar no cânone literário brasileiro. Foi isso o que aconteceu com várias beletristas nordestinas, dentre elas destaque para Natércia Campos, que estreou na literatura com uma obra de contos, Iluminuras (1988), prêmio na 4ª Bienal Nestlé de Literatura Brasileira. Em seguida, outras obras e premiações: Camões e Cervantes (1998), Noite das Fogueiras (1998), A Casa (1999) e Caminho das Águas (2001). Único romance da escritora, prêmio Osmundo Pontes, A Casa é uma narrativa em primeira pessoa que narra desde seu nascimento até sua morte, debaixo das águas. A um só tempo, A casa assume a condição de espaço, narradora e personagem, que fala de si e das relações familiares dos moradores que a habitam. Sendo tais relações essenciais para compreender a história de cada um dos que habitaram o espaço da casa, nosso foco se destina a refletir sobre tais relações marcadas por encontros/desencontros; alegrias/tristezas; barulhos/silêncios. Trata-se de um trabalho bibliográfico-descritivo baseado nos seguintes autores: Almeida (1987), Ariès (1987), Soares Neto (2007), Priori (2002), Cavalcante (2007), entre outros. As relações familiares em A Casa são marcadas por feridas e silenciamentos na vã tentativa de “apagar” manchas, ou simplesmente, porque os envolvidos não sabem lidar com situações conflitantes.
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