Ensino e aprendizagem da criatividade organizacional
A improvisação teatral como prática regeneradora
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2238-104X.2024v14n2.69756Palavras-chave:
Ensino em Administração, Aprendizagem em administração, Criatividade organizacional, Improvisação teatral, PráticaResumo
Objetivo: O objetivo deste artigo é entender como a improvisação teatral sustenta e regenera o processo de ensino e aprendizagem da criatividade organizacional. Metodologia: A pesquisa ancora-se no campo de pesquisas sobre ensino e aprendizagem da criatividade na administração e sobre improvisação teatral. Durante quatro semestres letivos de um componente curricular do curso de graduação em administração, aplicou-se a improvisação teatral para potencializar o ensino e aprendizagem da criatividade organizacional. A metodologia qualitativa baseou-se na epistemologia da prática, na análise de narrativas e em fontes variadas de informação como observação direta, entrevistas coletivas e documentos. Principais resultados: Os resultados revelam quatro práticas de aprendizagem da criatividade organizacional proporcionadas pela improvisação teatral: estado de presença, disposição para erro e risco, cooperação interpessoal e dinâmica entre liberdade e estrutural. Contribuições acadêmicas: Os resultados da pesquisa representam uma contribuição para o avanço do conhecimento em administração ao propor a mobilização interdisciplinar do teatro no processo educacional em administração e ao esclarecer como esse uso sustenta e regenera a aprendizagem da criatividade organizacional. Contribuições práticas: A pesquisa e seus resultados sugerem inspiração para que gestores educacionais promovam mudanças e renovações curriculares, incluindo a criatividade nos currículos de forma central.
Downloads
Referências
Abdullah, N. L., Hanafiah, M. H., & Hashim, N. A. (2013). Developing Creative Teaching Module: Business Simulation in Teaching Strategic Management. International Education Studies, 6(6), 95-107. https://doi.org/10.5539/ies.v6n6p95
Achatkin, V. C. (2010). O Teatro-Esporte de Keith Johnstone: o ator, a criação e o público (Tese de Doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Aktouf, O. (2005). Ensino da Administracão: por uma pedagogia para a mudança. Organizações & Sociedade, 12(35), 151-159.
Amabile, T. M. (1998). How to kill Creativity? Harvard Business Review, 76(5), 76-88. https://doi.org/
Amabile, T. M. (2017). In Pursuit of Everyday Creativity. Journal of Creative Behavior, 51(4). https://doi.org/10.1002/jocb.200
Amabile, T. M., & Khaire, M. (2008). Creativity and the role of the leader. Harvard Business Review, 86, 100-109.
Anderson, D. R. (2002). Creative teachers: Risk, responsibility, and love. Journal of Education, 183(1), 33-48. https://doi.org/10.1177/002205740218300104
Austin, R. D., & Devin, L. (2003). Artful making: what managers need to know about how artists work. New York: Prentice Hall.
Aylesworth, A. (2008). Improving Case Discussion with an Improv Mindset. Journal of Marketing Education, 30(2), 106-115. https://doi.org/10.1177/0273475308317703
Barbosa, F. P. M., & Davel, E. (2021). Improvisação organizacional: desafios e perspectivas para o ensino-aprendizagem em administração. Cadernos EBAPE. BR, 19(4), 1016–1030. https://doi.org/10.1590/1679-3951220200191
Bispo, M. D. S. (2015). Methodological reflections on practice-based research in organization studies. Brazilian Administration Review, 12(3), 309-323. https://doi.org/10.1590/1807-7692bar2015150026
Boal, A. (2014). Jogos para atores e não-atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Bruno-Faria, M. d. F., Veiga, H. M. d. S., & Macêdo, L. F. (2008). Criatividade nas organizações: análise da produção científica nacional em periódicos e livros de Administração e Psicologia. Revista Psicologia, Organizações e Trabalho, 8(1), 142-163.
Bureau, S. P., & Komporozos-Athanasiou, A. (2016). Learning subversion in the business school: An ‘improbable’ encounter. Management Learning, 48(1), 39-56. https://doi.org/10.1177/1350507616661262
Carvalho, J. L. F., & de Faria, M. D. (2014). O teatro de improviso como proposta pedagógica na formação em ciências sociais aplicadas. Revista Interdisciplinar de Gestão Social, 3(3). https://doi.org/10.9771/23172428rigs.v3i3.8871
Chim-Miki, A. F., Campos, D. B., & de Melo, L. S. A. (2019). Definindo Espaços de Educação Criativa no Ensino Superior de Administração através de Mecanismos de Cocriação de Valor. Administração: Ensino e Pesquisa, 20(2), 1-22. https://doi.org/10.13058/raep.2019.v20n2.1340
Choi, D., Glaveanu, V. P., & Kaufman, J. C. (2020). Creativity Models. Elsevier.
Clegg, S., Cunha, M. P., Munro, I., Rego, A., & de Sousa, M. O. (2016). Kafkaesque power and bureaucracy. Journal of Political Power, 9(2), 157-181. https://doi.org/10.1080/2158379X.2016.1191161
Coldevin, G. H., Carlsen, A., Clegg, S., Pitsis, T. S., & Antonacopoulou, E. P. (2019). Organizational creativity as idea work: Intertextual placing and legitimating imaginings in media development and oil exploration. Human Relations, 72(8), 1369-1397. https://doi.org/10.1177/0018726718806349
Conceição, V. L., Neto, & Moura, G. L. (2019). Práticas Andragógicas Criativas no Ensino Superior de Administração: efetividade à aprendizagem ou “mise en scène”?. Gestão. Org, 17(1), 46-57. https://doi.org/10.21714/1679-18272019v17Ed.p46-57
Creswell, J. W. (2010). Mapping the developing landscape of mixed methods research. In A. M. Tashakkori & C. B. Teddlie (Eds.), SAGE Handbook of Mixed Methods in Social & Behavioral Research (pp. 45-68). London: Sage. https://doi.org/10.4135/9781506335193
Csikszentmihalyi, M. (2015). The systems model of creativity: The collected works of Mihaly Csikszentmihalyi. Dordrecht: Springer. https://doi.org/10.1007/978-94-017-9085-7
Davel, E. P. B., & Barbosa, F. P. M. (2024). Theatrical improvisation for organizational improvisation education. In M. P. Cunha, D. Vera, A. C. M. Abrantes and A. S. Miner (Eds.). The Routledge Companion to Improvisation in Organizations (pp. 341-354). London: Routledge
Davel, E., Vergara, S. C., & Ghadiri, P. D. (Eds.). (2007). Administração com arte: experiências vividas de ensino-aprendizagem. São Paulo: Editora Atlas.
De Monthoux, P. G. (2004). The art firm: Aesthetic management and metaphysical marketing. Stanford: Stanford University Press.
Denovaro, D. B. (2016). Prontidão cênica: pressupostos para uma teorização sobre o movimento e a improvisação na arte teatral. Cadernos do GIPE-CIT, 37, 10-27.
Dey, P., & Steyaert, C. (2007). The Troubadours of Knowledge: Passion and Invention in Management Education. Organization, 14(3), 437-451. https://doi.org/10.1177/1350508407076153
Dourado, P. C. & Davel, E. P. B. (2022). Creativity as practice: perspectives and challenges for research on management. Revista de Administração de Empresas, 62(3), 1-20. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-759020220310.
Feldman, M., & Worline, M. (2016). The practicality of practice theory. Academy of Management Learning & Education, 15(2), 304-324. https://doi.org/10.5465/amle.2014.0356
Fields, Z., & Atiku, S. O. (2017). Management education and creativity. In N, Baporikar (Ed.). Innovation and shifting perspectives in management education (pp. 33-57). IGI Global. http://dx.doi.org/10.4018/978-1-5225-1019-2.ch002
Fini, M. I. (2018). Inovações no ensino superior. Metodologias inovadoras de aprendizagem e suas relações com o mundo do trabalho: desafios para a transformação de uma cultura. Administração: Ensino e Pesquisa, 19(1), 176-183. https://doi.org/10.13058/raep.2018.v19n1.982
Florida, R., & Goodnight, J. (2005). Managing for creativity. Harvard Business Review, 83(7), 124-131.
Gagliardi, P., & Czarniawska, B. (Eds.). (2006). Management education and humanities. Cheltenham: Edward Elgar.
George, J. M. (2007). Dialectics of creativity in complex organizations. In T. Davila, M. J. Epstein and R. Shelton (Eds.). The creative enterprise: managing innovative organizations and people. Westport: Praeger.
Getachew, T. (2024). Fostering creativity in low-engagement students through socratic dialogue: An experiment in an operations class. The International Journal of Management Education, 22(1). https://doi.org/10.1016/j.ijme.2023.100901.
Gherardi, S. (2019). How to conduct a practice-based study: Problems and methods. Edward Elgar Publishing.
Gherardi, S. (2016). The practice-turn in management pedagogy: a cross-reading. In C. Steyaert, T. Beyer and M. Parker (Eds.). The Routledge companion to reinventing management education (pp. 264-270). London: Routledge.
Gherardi, S., & Nicolini, D. (2000). The organizational learning of safety in communities of practice. Journal of Management Inquiry, 9(1), 7-18. https://doi.org/10.1177/105649260091002
Gherardi, S., & Perrotta, M. (2013). Doing by investing the way of doing: Formativeness as the linkage of meaning and matter. In P. R. Carlile, D. Nicolini, A. Langley, & H. Tsoukas (Eds.). How Matter Matters: Objects, Artifacts, and Materiality in Organization Studies (pp. 227–259). Oxford: Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/acprof:oso/9780199671533.003.0010
Gherardi, S., & Strati, A. (2017). Luigi Pareyson’s Estetica: Teoria della formatività and Its Implications for Organization Studies. Academy of Management Review, 42(4), 745-755. https://doi.org/10.5465/amr.2016.0165
Giles, C., & Hargreaves, A. (2006). The sustainability of innovative schools as learning organizations and professional learning communities during standardized reform. Educational administration quarterly, 42(1), 124-156. https://doi.org/10.1177/0013161X05278189
Glaveanu, V. P. (2014). Distributed creativity: thinking outside the box of the creative individual. Cham: Springer.
Glaveanu, V. P. (2014). Thinking through creativity and culture: toward an integrated model. New Brunswick, London: Transaction Publishers.
Glaveanu, V. P. (2017). A Culture-Inclusive, Socially Engaged Agenda for Creativity Research. Journal of Creative Behavior, 51(4), 338-340. https://doi.org/10.1002/jocb.198
Glaveanu, V. P. (2020). A Sociocultural Theory of Creativity: Bridging the Social, the Material, and the Psychological. Review of General Psychology, 24(4), 335–354. https://doi.org/10.1177/1089268020961763
Glaveanu, V. P. (2022). What’s ‘inside’the prepared mind? Not things, but relations. In: Ross, W., Copeland, S. (Eds.). The art of serendipity (pp. 23-39). Cham: Palgrave Macmillan. https://doi.org/10.1007/978-3-030-84478-3_2
Glăveanu, V. P. (2023). Possibility studies: A manifesto. Possibility Studies & Society, 1(1-2), 3-8. https://doi.org/10.1177/27538699221127580
Goffman, E. (2016). A representação do eu na vida cotidiana. Petrópolis: Vozes.
Gotsi, M., Andriopoulos, C., Lewis, M. W., & Ingram, A. E. (2010). Managing creatives: Paradoxical approaches to identity regulation. Human relations, 63(6), 781-805. https://doi.org/10.1177/0018726709342929
Gray, D., Brown, S., & Macanufo, J. (2010). Gamestorming: A playbook for innovators, rulebreakers, and changemakers. O'Reilly Media, Inc.
Guilford, J. P. (1967). Creativity: Yesterday, today and tomorrow. The Journal of Creative Behavior, 1(1), 3-14.
Gundry, L. K., Ofstein, L. F., & Kickul, J. R. (2014). Seeing around corners: How creativity skills in entrepreneurship education influence innovation in business. The International Journal of Management Education, 12(3), 529-538. https://doi.org/10.1016/j.ijme.2014.03.002
Hjorth, D. (2005). Organizational entrepreneurship with de certeau on creating heterotopias (or spaces for play). Journal of Management Inquiry, 14(4), 386-398.
Hjorth, D., Strati, A., Dodd, S. D., & Weik, E. (2018). Organizational Creativity, Play and Entrepreneurship: Introduction and Framing. Organization Studies, 39(2-3), 155-168. https://doi.org/10.1177/0170840617752748
James, M. A. (2015). Managing the classroom for creativity. Creative Education, 6(10), 1032. https://doi.org/10.4236/ce.2015.610102
Johnstone, K. (1981). Impro improvisation and the theatre. New York: Routledge.
Johnstone, K. (1999). Impro for storytellers. New York: Routledge.
Joo, B. K., McLean, G. N., & Yang, B. (2013). Creativity and human resource development: An integrative literature review and a conceptual framework for future research. Human Resource Development Review, 12(4), 390-421. https://doi.org/10.1177/1534484313481462
Jones, C., Lorenzen, M., & Sapsed, J. (Eds.). (2015). The Oxford Handbook of Creative Industries. Oxford: Oxford University Press
Kaufman, J. C., & Sternberg, R. J. (2015). The creative mind. In C, Jones, M. Lorenzen and J. Sapsed (Eds.). The Oxford handbook of creative industries (pp. 33-49). Oxford: Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199603510.013.022
Kim, J. H. (2016). Underestanding Narrative inquiry: The crafting and analysis of stories as research. London: Sage Publications.
King, I. W., & Vickery, J. (Eds.). (2013). Experiencing organizations: new aesthetic perspective. Faringdon: Libri Publishing.
Kirschbaum, C., Sakamoto, C., & Vasconcelos, F. C. (2014). Conflito e improvisação por design: a metáfora do repente. Organizações & Sociedade, 21(68), 59-78. https://doi.org/10.1590/S1984-92302014000100004
Kopelke, A. L., & Boeira, S. L. (2016). Reflexividade e criticidade no ensino de graduação em administracão. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 10(1), 78-95. https://doi.org/10.12712/rpca.v10i1.11253
Landri, P. (2007). The pragmatics of passion: A sociology of attachment to mathematics. Organization, 14(3), 413-435. https://doi.org/10.1177/1350508407076152
Lin, Y. S. (2011). Fostering creativity through education: a conceptual framework of creative pedagogy. Creative education, 2(3), 149-155. https://doi.org/10.4236/ce.2011.23021
Lins, M. J. S. D. C.; Miyata, E. S. (2008). Avaliando a aprendizagem de criatividade em uma oficina pedagógica. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação, 16(60), 455-468.
Mainemelis, C., Kark, R., & Epitropaki, O. (2015). Creative Leadership: A Multi-Context Conceptualization. Academy of Management Annals, 9(1), 393–482. https://doi.org/10.1080/19416520.2015.1024502
Maranhão, C. M., & Paula, A. P. P. (2011). Pedagogia crítica e ensino em Administração: em busca de novas abordagens. Gestão.Org, 9(3), 438-462.
Nakano, T. de C.; Wechsler, S. M. (2018). Creativity and innovation: Skills for the 21st Century. Estudos de Psicologia, 35(3), 237-246, 2018. https://doi.org/10.1590/1982-02752018000300002
Ness, J. I. & Søreide, E. G. (2014). The room of opportunity: Understanding phases of creative knowledge processes in Innovation. Journal of Workplace Learning, 26(8), 545-560. https://doi.org/10.1108/JWL-10-2013-0077
Nicolini, D. (2012). Practice theory, work, and organization: An introduction. Oxford: Oxford University Press.
Olatoye, R. A., Akintunde, S. O., & Yakasi, M. I. (2010). Emotional intelligence, creativity and academic achievement of business administration students. Electronic journal of research in educational psychology, 8(2), 763-786. http://dx.doi.org/10.25115/ejrep.v8i21.1392
Pretto, F., Filardi, F., & de Pretto, C. (2010). Jogos de empresas: uma estratégia de motivação no processo de ensino e aprendizagem na teoria das organizações. Revista Eletrônica de Estratégia & Negócios, 3(1), 191-218. https://doi.org/10.19177/reen.v3e12010191-218
Raelin, J. A. (2009). The practice turn-away: Forty years of spoon-feeding in management education. Management Learning, 40(4), 401-410. https://doi.org/10.1177/1350507609335850
Raelin, J. A. (2007). Toward an epistemology of practice. Academy of management learning & education, 6(4), 495-519. https://doi.org/10.5465/amle.2007.27694950
Riessman, C. K. (2008). Narrative methods for the human sciences. London: Sage Publications.
Souza-Silva, J. C.; Paixão; R. B., Silva; A. P. E., & Alves, M. V. P. (2018). Competências docentes para o ensino superior em administração. Revista Organizações & Sociedade, 25, 457-484. https://doi.org/10.1590/1984-9250866
Robinson, K. (2011). Out of our minds: learning to be creative. Chichester: Capstone Publishing.
Santos, F. P., & Davel, E. (2018). Pesquisa-ação em Prol da Cooperação Interorganizacional: Debates, Repercussões e Práticas. Farol - Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 5(13), 723-791. https://doi.org/10.25113/farol.v5i13.3950
Schatzki, T. R., Knorr Cetina, K., & Von Savigny, E. (2001). The practice turn in contemporary theory. London: Routledge.
Slavich, B., & Svejenova, S. (2016). Managing creativity: A critical examination, synthesis, and new frontiers. European Management Review, 13(4), 237-250. https://doi.org/10.1111/emre.12078
Spolin, V. (2007). Jogos teatrais na sala de aula: um manual para o professor. São Paulo: Perspectiva.
Spolin, V., & Sills, C. (2010). Theater games for rehearsal: A director's handbook. Northwestern University Press.
Steyaert, C., Beyer, T., & Parker, M. (Eds.). (2016). The Routledge companion to reinventing management education. London: Routledge.
Stierand, M. (2015). Developing creativity in practice: Explorations with world-renowned chefs. Management Learning, 46(5), 598–617. https://doi.org/10.1177/1350507614560302
Strati, A. (2008). Aesthetics in the Study of Organizational Life. In D. Barry & H. Hansen (Eds.), New Approaches in Management and Organization (pp. 229-238). London: Sage.
Sunley, R; Harding, L. & Jones, J. (2019). Realising creativity in management education: Putting student energy into action. The International Journal of Management Education, 17(2), 172-181. https://doi.org/10.1016/j.ijme.2019.02.007.
Taha, V. A., Tej, J., & Sirkova, M. (2016). Creativity in management education and techniques stimulating creativity. Procedia-Social and Behavioral Sciences, 197, 1918-1925. https://doi.org/10.1016/j.sbspro.2015.07.563
Takahashi, R. T., & Peres, H. H. C. (2000). Os jogos como estratégia criativa para o ensino de administração em enfermagem. Revista Paulista de Enfermagem, 19(1), 19-23.as-e
Van de Ven, A. H. (2007). Engaged scholarship: a guide for organizational and social research. Oxford: Oxford University Press.
Weick, K. E. (1998). Improvisation as a mindset for organizational analysis. Organization Science, 9(5), 543-555.
Weick, K. E. (2002). The aesthetic of imperfection in orchestras and organizations. In K. N. Kamoche, M. P. Cunha, & J. V. Cunha (Eds.), Organizational improvisation. London: Routledge.