Zizek e a violência da linguagem - O caso Charlie Hebdo como adormecimento do espaço simbólico dos sujeitos

Autores

  • Wellington Amâncio Da Silva Universidade do Estado da Bahia – UNEB Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana - PPGEcoH/UNEB Universidade Federal de Alagoas - UFAL Grupo de Pesquisa “Ecologia Humana” – UNEB/CNPq Núcleo de Estudos em Comunidades e Povos Tradicionais e Ações Socioambientais (Nectas) UNEB/CNPq e Grupo de Pesquisa “Ecologia Humana” – UNEB/CNPq
  • Feliciano José Borralho de Mira Universidade do Estado da Bahia – UNEB Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana - PPGEcoH/UNEB

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.2016.22995

Palavras-chave:

Violência das Linguagens, Slavoj Zizek, Chalie Hebdo.

Resumo

Neste paper analisamos o conceito de violência subjetiva e violência objetiva (violência “simbólica” da linguagem) a parti de Žižek (2014), tendo com contexto o caso Chalie Hebdo aqui brevemente investigado a partir de suas charges como instrumento de racionalidade dos instintos. Tal foi desenvolvida por meio dos conceitos de violência aqui apresentados. Como paradigma dessa racionalidade, buscamos inferir o animal político de Aristóteles (1998) em vista da sua similaridade nas representações do homem em Hobbes (2003), a partir dos acontecimentos acima especificados, não tendo a pretensão de fazê-lo na tradição hermenêutica para cada um dois autores – embora o façamos em Žižek (2010, 2014). Pretendemos, por fim, compreender de que modo a violência pode ser exercida através da sexualidade e da política, instâncias, segundo Foucault, (2002), muito policiadas.

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Biografia do Autor

Wellington Amâncio Da Silva, Universidade do Estado da Bahia – UNEB Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana - PPGEcoH/UNEB Universidade Federal de Alagoas - UFAL Grupo de Pesquisa “Ecologia Humana” – UNEB/CNPq Núcleo de Estudos em Comunidades e Povos Tradicionais e Ações Socioambientais (Nectas) UNEB/CNPq e Grupo de Pesquisa “Ecologia Humana” – UNEB/CNPq

Wellington Amâncio da Silva licenciou-se em Pedagogia (2013), com habilitação em Docência e Gestão de Processos Educativos, pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Especialista em Ensino de Filosofia (2014) - UCAM. Mestrando em Ecologia Humana (UNEB/PPGEcoH), com pesquisa em grupos quilombolas e estando vinculado ao Grupo de Pesquisa Ecologia Humana (CNPq). Tem experiência na área de Educação, com ênfase nas Representações Sociais da Docência. Tem experiência em Ensino de Filosofia e Sociologia. É vinculado ao grupo de pesquisa: Memória, Identidade, Territorialidade, Educação do/no Campo e Espaços de Sociabilidade - UNEB, pesquisa as representações e os discurso sobre o Sertão, semiárido,Nordeste, povos tradicionais, sob enfoque da Etnometodologia (Garfinkel) e da Pedagogia Crítica (Henry Giroux & Peter Mclaren). Desenvolve estudos em Filosofia da Linguagem (Dilthey, Heidegger, Wittgenstein, Derrida), Discurso e poder (Foucault), Fenomenologia da Geografia (Dardel, Tuan, Relph, Husserl, Bachelard) e Etnometodologia (Garfinkel).

Feliciano José Borralho de Mira, Universidade do Estado da Bahia – UNEB Programa de Pós-Graduação em Ecologia Humana - PPGEcoH/UNEB

Doutor em Sociologia Económica e das Organizações pelo ISEG-Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. Pós-Doutorado em Estudos Culturais Comparados no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.

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Arquivos adicionais

Publicado

2015-03-05

Como Citar

Da Silva, W. A., & Mira, F. J. B. de. (2015). Zizek e a violência da linguagem - O caso Charlie Hebdo como adormecimento do espaço simbólico dos sujeitos. Aufklärung: Revista De Filosofia, 2(1), p.105–118. https://doi.org/10.18012/arf.2016.22995