A culpa universal como consenso ético entre a filosofia, o cristianismo, budismo e bramanismo, segundo Schopenhauer

Autores

  • Eli Vagner Rodrigues Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, UNESP

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.v7i2.50985

Palavras-chave:

culpa, Cristianismo, Budismo, Bramanismo

Resumo

Schopenhauer afirma uma identidade entre o cristianismo o budismo e o bramanismo em relação à noção de culpabilidade humana e do mundo. Segundo o filósofo, as três religiões afirmam uma culpa que é carregada pelo ser humano devido à sua própria existência. Considerando o problema das fontes às quais Schopenhauer recorreu em seus estudos sobre as religiões orientais, sobretudo em relação aos Upanishades, questiona-se neste artigo se a posição de aproximação e identidade imputativa em relação ao ser humano e ao mundo, afirmada por ele é, de fato, sustentável a partir dos argumentos apresentados nos dois volumes do Mundo como vontade e representação e nos Parerga e Paralipomena.

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Biografia do Autor

Eli Vagner Rodrigues, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, UNESP

Doutor em Filosofia. Professor do Departamento de Ciências Humanas da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação - Faac - da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - UNESP.

Referências

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Arquivos adicionais

Publicado

2020-10-17

Como Citar

Rodrigues, E. V. (2020). A culpa universal como consenso ético entre a filosofia, o cristianismo, budismo e bramanismo, segundo Schopenhauer. Aufklärung: Revista De Filosofia, 7(2), p.79–92. https://doi.org/10.18012/arf.v7i2.50985