Guerra sinalética nos termos de Baudrillard: insurreição pelos signos
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v8i1.53065Palavras-chave:
Hiper-realidade, Simulação, Sinalético, Capital, GuerraResumo
Como se faz uma guerra? Esta é a pergunta essencial do texto que aqui é desenvolvido acerca do pensamento político de Baudrillard, sobretudo a partir da obra intitulada A troca simbólica e a morte (L’échange symbolique et la mort, 1976). Uma resposta introdutória à questão colocada indica que guerras, nos tempos vigentes, superam o princípio de realidade a partir do uso de simulações, o que indica a construção de uma era hiper-real. O capital e os seus signos se desacoplam do mundo da representação e essa mudança no interior do sistema afeta diretamente o trabalho, que se dissemina na sociedade após perder o seu caráter fabril. Baudrillard, desde a década de 70, anuncia que o modo de guerrear politicamente volatilizou-se de forma tão ampla, que os embates atuais precisam se direcionar contra o capital sinalético. O objetivo deste texto, nesse sentido, é discutir e exemplificar modos de insurgência guiados por simulações e por dispersão de signos.
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Referências
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