Nietzsche, um filólogo crítico da filologia
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v7iesp.56766Palavras-chave:
filologia, método, NietzscheResumo
Pretendemos, neste artigo, investigar o período filológico, em especial a aula inaugural de quando Nietzsche se tornou professor na Basileia, Homero e a filologia clássica, de 1869, em que o filósofo pontua o modo como vê a filologia e seus desafios: uma ciência que precisa da arte, da ciência natural, da história e, sobretudo, da filosofia. Além disso, pretendemos compreender o problema de uma fidelidade ao texto, requerida pela filologia, e a possibilidade de múltiplas interpretações. De um lado, a postura filológica torna o texto o mais importante, embora o texto já seja texto e não realidade última ou coisa em si; de outro lado, há de se ter algum critério com as interpretações.
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