A representatividade da concepção de pluralidade em Sócrates e Platão: reflexões à luz do pensamento de Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v11i1.67260Palavras-chave:
Política, Pluralidade, Hannah ArendtResumo
O presente artigo resulta de uma investigação bibliográfica e hermenêutica. À luz do pensamento de Hannah Arendt, o escrito tematiza a representatividade da concepção de pluralidade humana presente nas reflexões de Sócrates e Platão. Primeiramente, investiga-se, o modo como a concepção de pluralidade se faz presente no pensamento de Sócrates, considerado por Arendt, um filósofo político por excelência e aquele que estabeleceu a pluralidade como a lei da Terra. Por conseguinte, analisa-se a concepção de pluralidade manifestada nas reflexões de Platão e, principalmente, algumas das consequências decorrentes da condenação e morte de Sócrates. Consideramos esse enfrentamento imprescindível para recuperar e/ou apontar a importância da pluralidade nos espaços de participação social realizando com os outros aquilo que certamente não se poderia fazer sozinho e/ou isolado. A pluralidade é, desse modo, composta por singularidades, e o fato de estarmos junto a outros seres singulares é o que nos impele a nos comunicarmos uns com os outros.
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