A representatividade da concepção de pluralidade em Sócrates e Platão: reflexões à luz do pensamento de Hannah Arendt
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v11i1.67260Palavras-chave:
Política, Pluralidade, Hannah ArendtResumo
O presente artigo resulta de uma investigação bibliográfica e hermenêutica. À luz do pensamento de Hannah Arendt, o escrito tematiza a representatividade da concepção de pluralidade humana presente nas reflexões de Sócrates e Platão. Primeiramente, investiga-se, o modo como a concepção de pluralidade se faz presente no pensamento de Sócrates, considerado por Arendt, um filósofo político por excelência e aquele que estabeleceu a pluralidade como a lei da Terra. Por conseguinte, analisa-se a concepção de pluralidade manifestada nas reflexões de Platão e, principalmente, algumas das consequências decorrentes da condenação e morte de Sócrates. Consideramos esse enfrentamento imprescindível para recuperar e/ou apontar a importância da pluralidade nos espaços de participação social realizando com os outros aquilo que certamente não se poderia fazer sozinho e/ou isolado. A pluralidade é, desse modo, composta por singularidades, e o fato de estarmos junto a outros seres singulares é o que nos impele a nos comunicarmos uns com os outros.
Downloads
Referências
ARENDT, H. O que é política?. Trad. de Reinaldo Guarany. 5.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
ARENDT, H. A condição humana. Trad. de Roberto Raposo. Revisão e apresentação de Adriano Correia. 11. ed. rev. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
ARENDT, H. Origens do totalitarismo: antissemitismo, imperialismo, totalitarismo. Trad. de Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
ARENDT, H. Sobre a violência. Trad. de André Duarte. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.
ARENDT, H. A promessa da política. Trad. de Miguel Serras Pereira. Lisboa: Relógio D’ Água Editores, 2007.
ARENDT, H. A dignidade da política. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2002.
ARENDT, H. A vida do Espírito. Trad. de Antonio Abranches; César Augusto R. de Almeida; Helena Martins. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000.
ARENDT, H. Homens e tempos sombrios. Trad. de Denise Bottmam. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
ARENDT, H. Entre o passado e o futuro. Trad. de Mauro W. Barbosa. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.
ECCEL, D. Hannah Arendt, uma leitora crítica de Platão. Archai, Brasília-DF, s/v, n. 8, pp. 27-37, jan-jun 2012
GADAMER, H. G. Verdade e Método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. Tradução Flávio Paulo Meurer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. I v. .85-326-1787-5.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Política de Direito Autoral para os itens publicados pela Revista:
1.Esta revista é regida por uma Licença da Creative Commons aplicada a revistas eletrônicas. Esta licença pode ser lida no link a seguir: Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).
2.Consonante a essa politica, a revista declara que os autores são os detentores do copyright de seus artigos sem restrição, e podem depositar o pós-print de seus artigos em qualquer repositório ou site.
Política de Direito de Uso dos Metadados para informações contidas nos itens do repositório
1. Qualquer pessoa e/ou empresa pode acessar os metadados dos itens publicados gratuitamente e a qulquer tempo.
2.Os metadados podem ser usados sem licença prévia em qualquer meio, mesmo comercialmente, desde que seja oferecido um link para o OAI Identifier ou para o artigo que ele desceve, sob os termos da licença CC BY aplicada à revista.
Os autores que têm seus trabalhos publicados concordam que com todas as declarações e normas da Revista e assumem inteira responsabilidade pelas informações prestadas e ideias veiculadas em seus artigos, em conformidade com a Política de Boas Práticas da Revista.